Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), revelam que a depressão teve um aumento em todo mundo de cerca de 20% nos últimos anos. A organização indica ainda, que em 2015 o número de pessoas com depressão chegou a 322 milhões, sendo 18,4% a mais que em 2005.
A depressão é uma realidade bem presente também na vida de mulheres durante a gravidez, tanto durante a gestação, como a que acontece no pós-parto.
Para esse público específico, o Governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), vai apresentar novidades, já que realizou na segunda-feira, 09, no auditório da Assembleia Legislativa do Acre, a apresentação dos dados da pesquisa do Projeto 150 mil Chances de Vida, que é coordenado pelo Complexo Pequeno Príncipe, do Paraná.
A apresentação dos resultados é apenas o ponta pé inicial para a construção de programas estratégicos de execução e tratamento para grávidas que apresentam sintomas da doença.
A psicóloga e pesquisadora do projeto Clarice Zotti, destaca a pesquisa. “A partir desses dados, a ideia é que possa ser adotada uma medida para tentar evitar a doença, já que durante a gestação, a ansiedade tende a aumentar e há sempre o risco da depressão pós-parto”.
“A ideia é vermos como estão os níveis de ansiedade e depressão durante a gestação, e também utilizar esses dados que obtivemos durante a pesquisa como indutores de políticas públicas sobre o assunto, Zotti.
A coordenadora do serviço de psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, Ângela Bley, destaca que a depressão tem um índice cada vez mais alto, e por isso, a pesquisa é de grande importância. “É importante que esse tipo de ação aconteça em todo o país. Precisamos desse nível de cuidado com as mães para que tenhamos uma população mais saudável, já que depressão na gravidez e no pós-parto é muito séria.