O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, lança em Rio Branco nesta sexta-feira, 12, no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o Programa Brasil Mais Produtivo.
As ações são voltadas à melhoria dos processos produtivos das empresas, de forma que possam ampliar a entrada de mercadorias da região no comércio internacional.
O PNCE tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços do Estado.
As empresas contarão com ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos, e identificação de mercados.
No Acre, o programa visa aumentar a base exportadora atuando em três frentes: identificação de empresas com potencial para ingressar no mercado internacional, aumentar o fluxo de negócios naquelas que exportam eventualmente e diversificar os produtos comercializados pelas empresas que já possuem cultura de exportação.
O PNCE conta com apoio de parceiros nacionais e estaduais, como CNI, Sebrae, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Apex Brasil, além do MDIC.
Já há no estado um comitê local em funcionamento, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Federação das Indústrias do Estado do Acre, Senai e Sebrae, e Suframa.
Brasil Mais Produtivo
O programa Brasil Mais Produtivo é uma ação focada na melhoria do processo produtivo das empresas brasileiras e tem como objetivo aumentar em pelo menos 20% a produtividade das empresas participantes.
No Acre, a partir do critério de priorização de impacto local, foram feitos estudos técnicos que definiram duas aglomerações do setor de alimentos e bebidas como focos para as consultorias. São as “APL de Frutas de Acrelândia” e “APL de Pecuária de Rio Branco”. As empresas membros dessas aglomerações que possuírem interesse devem se inscrever no programa o quanto antes.
As empresas receberão capacitação técnica no processo produtivo, de forma que possam obter ganhos expressivos de produtividade, inclusive redução no custo de produção. Serão atendimentos de pelo menos 120 horas, utilizando ferramentas de manufatura enxuta customizada.
O foco será na redução de sete tipos de desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.
O Brasil Mais Produtivo vai atender, em todo o país, três mil pequenas e médias indústrias dos setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados metalomecânico e moveleiro.