Saúde implanta política estadual de medicina alternativa do SUS

Homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia são alguns dos tratamentos alternativos (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia são alguns dos tratamentos alternativos (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Foi oficializado na manhã desta terça-feira, 22, na Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), o início das atividades da Divisão de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) de 2016, desenvolvidas pelo Departamento de Atenção Primária, Políticas e Programas Estratégicos (Dape).

O evento contou com a presença da primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, e do terapeuta Bento Marques, apoiadores e incentivadores desse modelo de cuidado. Também participaram gestores, gerentes e servidores da Sesacre.

As Práticas Integrativas e Complementares são uma política do Sistema Único de Saúde (SUS), que incentiva o tratamento baseado na sabedoria de culturas tradicionais, como a chinesa, indiana e germânica, e por não causarem efeitos colaterais vêm sendo cada vez mais aplicadas para o controle e prevenção de doenças como hipertensão, diabetes, síndromes álgicas musculoesqueléticas, osteoporose, desequilíbrios hormonais, transtornos leves de ansiedade e depressão, por exemplo.

Marlúcia Cândida participou do ato realizado na Sesacre (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Marlúcia Cândida participou do ato realizado na Sesacre (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Para Marlúcia Cândida, esse é o começo de um trabalho promissor no Acre que poderá ser referência, por meio do autoconhecimento e das terapias alternativas.

“Essas práticas fortalecerão a cultura do tratamento tradicional, aquelas usadas pelos nossos pais e avós. Sonho com o dia em que ninguém precise tomar remédios, que as pessoas cuidem da saúde de maneira preventiva”, comentou a primeira-dama.

João Paulo Silva, gerente do Dape, disse que esses sistemas e recursos buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde. “O governo do Acre estará disseminando esse serviço nos municípios, principalmente nas unidades básicas de saúde, capacitando profissionais, para que a população utilize as terapias corretamente, de acordo com os protocolos do SUS”, destacou Silva.

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