Nesta sexta-feira, 14, conclui-se mais uma etapa para que a farinha de Cruzeiro do Sul ganhe um selo com identificação geográfica.
A iniciativa é fomentada pela Embrapa-AC, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Sebrae-AC e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O selo tem o intuito de certificar a qualidade e garantir a procedência, por meio da oferta de produto com características genuínas da produção local.
O representante da Sedens, Gontran de Freitas, afirma que esse é um projeto importante para o desenvolvimento da cadeia produtiva alcançar novos mercados.
De acordo com o levantamento histórico do projeto “Farinha de Cruzeiro do Sul – Fortalecimento da Agricultura Familiar e Indicação Geográfica do Território da Cidadania do Vale do Juruá”, o cultivo de mandioca para a produção de farinha tem o alcance de 5,2 mil hectares em Cruzeiro do Sul, e a produção de farinha vem sendo tradicionalmente realizada há mais de 100 anos, desde a migração dos nordestinos para o Acre.