Lançado programa de arborização das ruas do povo

Programa deve plantar 1 milhão de mudas até 2014 em todo o estado

O governador Tião Viana também assinou um decreto que cria um grupo de trabalho que terá 90 dias para apresentar um projeto de arborização urbana para o estado do Acre (Gleilson Miranda/Secom)
O governador Tião Viana também assinou um decreto que cria um grupo de trabalho que terá 90 dias para apresentar um projeto de arborização urbana para o estado do Acre (Gleilson Miranda/Secom)
O governador Tião Viana também assinou um decreto que cria um grupo de trabalho que terá 90 dias para apresentar um projeto de arborização urbana para o estado do Acre (Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana também assinou um decreto que cria um grupo de trabalho que terá 90 dias para apresentar um projeto de arborização urbana para o estado do Acre (Gleilson Miranda/Secom)

Mais de três mil ruas serão pavimentadas no Acre através do programa Ruas do Povo, levando qualidade de vida aos moradores. Para melhorar as condições de moradia, conforto térmico e bem estar, o governo também quer árvores plantadas, fazendo sombra para o bate-papo dos finais de tarde à  beira da calçada. Foi lançado hoje em Rio Branco, na Escola João Eduardo, na Baixada do Sol, o programa de arborização do Ruas do Povo.

“O programa de arborização não será impositivo. Não chegaremos plantando árvores sem conversar com os moradores, sem que eles escolham que espécie querem dentro do nosso cardápio e quem vai plantar essa muda são as pessoas, que vão se responsabilizar por cuidar dessa árvore, garantir o crescimento dela”, disse o secretário de Meio Ambiente, Edgard de Deus.

A Sema explicou ainda que em cada bairro que o Programa de Arborização das Ruas do Povo será adotada uma escola para trabalhar a educação ambiental. Os jogos ambientais do Zezinho são uma das estratégias utilizadas. Através de brincadeiras lúdicas as crianças vão aprender quais recursos naturais o Acre possui, onde estão e como devem ser utilizados de forma correta.

A melhor notícia da manhã foi dada pelo secretário de Florestas, João Paulo Mastrângelo. Ele anunciou a liberação de R$ 3 milhões pela presidente Dilma Rousseff para os programas de restauração florestal. “Isso confirma a credibilidade do Acre junto ao governo federal e dá crédito a nossa política ambiental”, disse.

O governador Tião Viana também assinou um decreto que cria um grupo de trabalho que terá 90 dias para apresentar um projeto de arborização urbana para o estado do Acre. Fazem parte do grupo órgãos federais, estaduais, municipais e organizações da sociedade civil.

“O fundamental é que este programa de plantar árvores na cidade esteja no coração das pessoas. Se este sentimento não estiver em cada morador de nada vai servir os R$ 3 milhões que a presidente Dilma está liberando para os programas de arborização do Estado”, observou o governador Tião Viana.

Para o prefeito Raimundo Angelim, árvores plantadas, coleta de lixo e rede de água são os três principais fatores que garantem qualidade de vida para a população. O presidente do comitê gestor do programa Ruas do Povo em Rio Branco, Marcos Alexandre, lembrou que serão pavimentados 658 quilômetros de ruas em todo o estado. “Vamos precisar de muitas mudas”, brincou.

 

Mais de três mil ruas serão pavimentadas no Acre através do programa Ruas do Povo, levando qualidade de vida aos moradores Gleilson Miranda/Secom)

Mais de três mil ruas serão pavimentadas no Acre através do programa Ruas do Povo, levando qualidade de vida aos moradores Gleilson Miranda/Secom)

O senador Jorge Viana esteve presente ao lançamento do programa. Ele falou sobre o Código Florestal e as exigências que a lei faz para cidades e estados. “O Acre e a capital, Rio Branco, estão entre os poucos estados e municípios que vão precisar fazer pouco em relação às adequações exigidas pelo código. E isso acontece porque aqui já há uma preocupação com a gestão ambiental que não  existe nos outros lugares. O Brasil vai precisar plantar 35 milhões de hectares de florestas, é praticamente duas vezes o tamanho do estado do Acre. E nós começamos a fazer isso sem que o Código Florestal nos obrigasse porque entendemos que este é o caminho correto”.


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