“Acre é referência na promoção da economia solidária”, diz gestor do MTE

Haroldo Mendonça em discurso na posse do Conselho Estadual de Economia Solidária no último dia 6 (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Haroldo Mendonça em discurso na posse do Conselho Estadual de Economia Solidária no último dia 6 (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“A economia solidária não é uma forma alternativa de economia”, diz o coordenador-geral de Comércio Justo e Crédito, Haroldo Mendonça. “Se há tantos exemplos bem sucedidos e outros tantos que não se identificam com a venda da sua força de trabalho, trata-se então da vanguarda de uma macrotendência”, afirma.

Sobre o Acre, o gestor fala com propriedade acerca da evolução do movimento, pois desde a parceria firmada no primeiro ano de gestão da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN) com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2007, iniciou-se o apoio a poucas centenas de empreendimentos. E hoje, a soma se integra às novas políticas públicas implementadas, alcançando milhares de famílias.

“Dois exemplos podem ser enfatizados para demonstrar esse avanço: o apoio recebido pelos empreendimentos por meio de um conjunto de politicas públicas, como o Programa de Feiras Regionais; o segundo exemplo é a instalação do conselho estadual de economia solidária, que mostra a dimensão do processo de diálogo, participação e controle social por parte da sociedade civil”, pontua.

Atualmente, existem no Brasil 20 mil empreendimentos registrados pelo MTE no Cadastro Nacional de Economia Solidária. Apoiam esse grupo cerca 1400 associados, envolvendo um total de cinco milhões de pessoas no movimento de economia solidária. Dados que ainda não contemplam o Acre, pois o cadastro local se iniciará a partir da atuação da primeira diretoria do Conselho Estadual de Economia Solidária, empossado no último dia 6.

O incentivo ao empreendedorismo, à autonomia econômica e uma nova engenharia organizacional integram a identidade da economia solidária, que já existe há 12 anos no Brasil e há 10, em Rio Branco. “O Acre pode ser considerado um dos estados modelos de referência para o desenvolvimento de políticas para a promoção da economia solidária”, conclui

“Aqui se tem uma potencialidade natural fantástica. Por suas organizações, que possuem a capacidade de mobilizar um conjunto de atores para enfrentar as diversidades socioeconômicas. Mas principalmente pelo povo, que é referência a nível de Brasil da sua capacidade de criação”, atesta. Um dos exemplos é o artesanato, que tem conquistado espaço e novos mercados, levando a beleza e a cultura do Acre.

A economia solidária é uma atividade que está contida na inclusão sócio-produtiva, utilizada para o combate a vulnerabilidade social e pobreza do estado. O seu desenvolvimento tem criado postos de trabalho e fortalecido  o desenvolvimento socioeconômico.

 

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