Segurança tira de circulação mais de 250 armas de fogo

Além das armas de fogo, mais de 300 quilos de munições também foram apreendidas entre janeiro e maio (Foto: Arquivo Sesp)
Além das armas de fogo, mais de 300 quilos de munições também foram apreendidas entre janeiro e maio (Foto: Arquivo Sesp)

De janeiro a abril, a Polícia Militar do Acre apreendeu 259 armas de fogo, entre revólveres, pistolas e escopetas.  Esses ativos criminais retirados de circulação pela PM demonstram que a instituição trabalha em harmonia com a diretriz proposta pela Segurança Pública, uma vez que as apreensões de armas impactaram na redução dos crimes contra a vida.

Em Rio Branco, por exemplo, entre janeiro e maio deste ano, o número de homicídios reduziu 21%, se comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2014, foram 61 vítimas. Já em 2015, foram 48. Para o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, a elevada quantidade de armas apreendidas e a redução nos índices, mostram que a polícia tem se dedicado muito e vem trabalhando integrada.

“O combate ao tráfico de drogas também tem se fortalecido, ações que traduzem a diretriz de governo em atacar o crime. Isso é importante, porém o que mais nos agrada são as vidas que foram salvas, neste período. Nós queremos melhorar ainda mais”, destacou Farias.

Estratégias preventivas

Farias atribui às apreensões de armas de fogo a redução nos índices (Foto: Marcelo Torres/Sesp)
Farias atribui às apreensões de armas de fogo a redução nos índices (Foto: Marcelo Torres/Sesp)

Recentemente, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) propôs a criação de uma Câmara Temática de Combate à Circulação de Armas de Fogo e Munições. A ação visa articular junto às polícias Federal (PF), Rodoviária Federal (PRF), Exército Brasileiro, além das polícias Militar e Civil, estratégias e planejamento para melhor combater a circulação desses ativos criminais.

Farias lembrou ainda que a Segurança Pública procura promover a integração social e comunitária, justamente porque entende que a repressão não é suficiente para trazer um ambiente de paz. Conforme o secretário, o Estado busca investir na prevenção atacando as causas dos problemas.

“O fato de colocarmos, dentro do Taquari, o Policiamento Comunitário e o Grupo de Mediação de Conflitos, logo após uma série de operações repressivas, deixa isso muito claro”, concluiu o secretário de Segurança Pública.

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