Seaprof cadastra produtores rurais para acesso a financiamentos

Uma das principais ações para aumentar a produção agrícola no país são os financiamentos aos produtores rurais. Um bom exemplo é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), criado pelo governo federal, que concede apoio financeiro aos produtores familiares espalhados pelo país promovendo o aumento da produção e a melhoria da qualidade de vida no campo.

Técnicos da Seaprof vistoriam atividades produtivas nas propriedades rurais para cadastro do DAP (Foto: Cedida)
Técnicos da Seaprof vistoriam atividades produtivas nas propriedades rurais para cadastro do DAP (Foto: Cedida)

Mas para acessar o benefício é preciso que os produtores cumpram algumas condições. No caso do Pronaf, a principal delas é possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Apenas com a posse dessa declaração é possível conseguir o crédito.

A DAP é expedida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) a partir do cadastro – no caso do Acre, feito pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof).

Visitas aos produtores rurais

Para que os produtores acreanos possam ter acesso ao crédito do Pronaf, a Seaprof realiza um trabalho de verificação, por meio de visitas técnicas das informações fornecidas.

Para que pessoas que não são produtores familiares consigam o financiamento e prejudiquem quem realmente necessita do recurso, equipes da Seaprof se revezam nas visitas às comunidades rurais.

É o trabalho que faz Mayara Diógenes, técnica agroflorestal da secretaria. Nos últimos dias, ela percorreu várias comunidades produzindo um relatório de cada produtor rural que solicita o DAP.

“Nós verificamos tudo que é produzido no local. As criações de animais, o tamanho da área, a quantidade de açudes e tanques para piscicultura e quais são as culturas agrícolas cultivadas. Com essas informações, produzimos o relatório”, destaca Mayara.

Outro objetivo da visita é garantir que os produtores não se endividem mais do que as suas condições de pagamento.

“A gente percebe que há uma alta taxa de inadimplência. Isso, muitas vezes, é porque o produtor rural pegou um financiamento maior do que poderia pagar. Somos orientados também para conversar e orientar sobre isso”, afirma Mayara.

Todos os produtores que solicitam a visita são atendidos por técnicas da Seaprof.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter