Assentados do Acre terão R$ 59 milhões em crédito para investimentos

Técnicos foram treinados durante uma semana para dar assistência aos assentados (Foto: Onofre Brito)
Técnicos foram treinados durante uma semana para dar assistência aos assentados (Foto: Onofre Brito)

O esforço que o governo do Estado vem fazendo para desenvolver a economia rural tem agora um forte aliado no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O órgão, por meio de sua superintendência regional, vai disponibilizar nos próximos dois anos cerca de R$ 59 milhões em créditos para investimentos na produção dos assentamentos do Acre.

Os créditos têm subsídios de até 80% e podem chegar a R$ 41.800,00 por família. No Vale do Juruá os recursos vão somar cerca de R$ 20 milhões e beneficiar 1.600 famílias.

O anúncio foi feito hoje em Cruzeiro do Sul, no encerramento das atividades de um treinamento que durou toda a semana. Contratados pela Cooperativa Incubadora de Gestão Avançada, 45 profissionais foram capacitados para atender projetos de assentamento do Incra no Vale do Juruá com assistência técnica, ambiental e extensão rural.

Cássio Leite: "Ciclo de dignidade" (Foto: Onofre Brito)
Cássio Leite: “Ciclo de dignidade” (Foto: Onofre Brito)

O coordenador-geral de Desenvolvimento e Assistência de Assentamentos do Incra, Cássio Leite, conta que a política atual de financiamento para assentados se desenvolve em três ciclos que se intercomunicam.

No primeiro, chamado por ele de “ciclo de dignidade”, o assentado recebe um repasse para lhe garantir uma moradia digna e condições concretas de segurança alimentar. No segundo, o assentado recebe crédito para iniciar sua atividade produtiva, voltada para a comercialização.

No terceiro ciclo, o assentado pode acessar um crédito maior investindo na produção que ele já está desenvolvendo, possibilitando-lhe uma estruturação produtiva mais sólida.

Planejamento estratégico

O coordenador de Assistência Técnica da Superintendência do Incra no Acre, Márcio Rodrigo Alércio, frisa que o órgão está fazendo um planejamento estratégico para os próximos cinco anos, de forma que nos assentamentos haja melhores condições de educação, lazer, saúde e melhorias nos ramais. Para isso, o órgão vai buscar parcerias com as prefeituras e o governo do Estado.

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