Os desenhos de Mané do Café na exposição “… e a gente brincava assim”

Mané do Café cria seus desenhos utilizando a técnica de café sobre papel (Foto: Eliana Castela/Cedida)
Mané do Café cria seus desenhos utilizando a técnica de café sobre papel (Foto: Eliana Castela/Cedida)

Depois de percorrer várias cidades do Brasil e da Europa, a exposição do artista plástico Mané do Café intitulada “… e a gente brincava assim” chega a Rio Branco. O vernissage é na terça-feira, 12, às 19 horas, no Memorial dos Autonomistas, no centro da cidade. A mostra fica em cartaz até o próximo dia 6 de junho.

Com tamanho de 30 x 40, as 38 obras da coleção são desenhos pintados com a técnica de café sobre papel, que retratam brincadeiras de crianças, de ruas e quintais, que possuem diferentes nomes dependendo da região em que se inserem. As obras foram criadas em 1993 e redesenhadas em 2008 e 2010, devido ao desgaste com o tempo de manuseio.

Para Mané do Café, o que o levou a mergulhar nesse universo infantil foi primeiro por ter vivenciado quando criança as brincadeiras ilustradas em seus desenhos. “A outra coisa que me inspirou também foi quando ouvi a música Menino do Bairro Negro, autoria do músico português e artista considerado ícone da Revolução dos Cravos, José Afonso, relatou o artista.

O diferencial que traz a exposição é que durante o período que ficará em cartaz serão realizadas atividades paralelas com o artista como lançamentos de livros, palestras, saraus de poesias e música, além de oficinas sobre a técnica utilizada para a criação dos desenhos. “Essas atividades buscam promover o encontro entre a arte, a educação e a literatura, focalizando o caráter lúdico que o trabalho promove”, ressaltou Mané.

A exposição tem o apoio cultural do governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM).

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Mané do Café em ação (Foto: Eliana Castela)

O artista

Natural do Rio de Janeiro, Jorge Carlos Amaral de Oliveira, nome artístico Mané do Café, é um artista com trabalhos no teatro, na música, nas artes plásticas e na literatura. Ganhou vários prêmios na área de literatura, em Portugal, onde residiu por vinte anos. É nessa área que tem dedicado a maior parte do seu tempo, como um dos organizadores da coletânea de poesias, Folhinha Poética, em formato online, calendário de expressões poéticas, em fotografias, pinturas, prosas e poemas, com a participação de artistas de vários países do mundo, editado desde 2012.

 

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