Produção agrícola em destaque na Expoacre 2011

Diversidade de ações produtivas vai mostrar os avanços na qualidade de vida dos produtores familiares

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Na Expoacre população terá oportunidade de conhecer o trabalho que é desenvolvido na zona rural, com incentivo do governo do Estado (Assessoria Seaprof)

Durante uma semana – de 23 a 31 deste mês -, no parque de exposições Marechal Castelo Branco, a população terá oportunidade de conhecer o trabalho que é desenvolvido no campo, com incentivo do governo do Estado, para garantir alimentos de qualidade da mesa de quem mora na cidade.

A estrutura do setor de produção que está sendo montada na Expoacre 2011 vai expor desde as diferentes espécies de peixes criados em açudes, casa de produção de farinha e derivados e restaurante com pratos a base de carneiro.

Peixes, farinha de macaxeira e seus derivados, hortaliças, castanha-do-brasil, leite e seus derivados. Esses são atrativos que serão oferecidos aos visitantes da Expoacre 2011 no espaço destinado para produção agrícola do Estado.

A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) é quem coordena a participação do setor na feira. São oito cadeias produtivas que estarão presentes no estande, apresentando as experiências do trabalho com produtores familiares.

Além das cadeias produtivas, a Seaprof apresentará também programas de governo como a Extensão Indígena, Manejo de Fauna e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O trabalho desenvolvido pela Extensão Indígena, por exemplo, com o objetivo de assistir as comunidades impactadas diretamente pelo asfaltamento das BRs 364 e 317, pretende encantar o visitante. Atualmente, a Seaprof busca atender as 33 Terras Indígenas que existem no Acre.

Na entrada do setor de produção estarão expostos peixes do tipo pirarucu, pintado e tambaqui em tanques. A criação de peixes vem sendo incentivada pelo governo do Estado através do Programa de Desenvolvimento da Piscicultura, que pretende construir cinco mil tanques em todo o Estado como alternativa econômica.

A horticultura, outra cadeia produtiva importante para o setor, será representada por uma casa de vegetação. Já a cadeia produtiva da mandioca terá uma autêntica casa de farinha, onde serão comercializados produtos derivados da macaxeira. O espaço da produção pretende atender ao objetivo de socialização de ações desenvolvidas e tecnologias, além da exposição e comercialização de produtos.

“A população que irá visitar os estandes ficará surpresa com a diversidade de ações produtivas e também constatará como a qualidade de vida dos produtores familiares está tendo avanços significativos”, afirmou Lourival Marques, secretário da Seaprof.

A produção familiar desenvolvida pelo Estado do Acre vem servindo de modelo sustentável para o resto do país e do mundo. Vários órgãos multinacionais estão disponibilizando recursos para investir no Estado, em virtude, principalmente, da política de valorização ambiental, pelo respeito à cultura e uso racional dos recursos naturais.

“Estamos realizando um trabalho singular, que busca compreender o homem do campo como o principal aliado do meio ambiente. Nesse processo, é preciso respeitar o conhecimento e a cultura e desenvolver um processo de educação ambiental, em médio e longo prazos”, ressalta Marques

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