“Vou para a Cidade do Povo em busca dos meus clientes”, afirma o empreendedor Aslan Dias, dono de uma mercearia e distribuidora, no bairro Seis de Agosto. De acordo com o comerciante, cerca de 70% da sua clientela se mudou para a Cidade do Povo depois da última alagação.
“Minhas vendas caíram muito, e para me recuperar preciso acompanhar esse [fluxo migratório], a maioria dos meus clientes estão lá”, comenta Aslan que já iniciou a obra do seu comércio, orçada em cerca de R$ 300 mil.
A Secretaria de Obras Públicas (Seop) é quem coordena a participação do setor privado na Cidade do Povo, por meio de alienação dos lotes comerciais. No ano passado, 40 terrenos dos 48 disponíveis foram comercializados.
“Na próxima semana sairá o edital de publicação para a venda dos oito lotes remanescentes. Convidamos os interessados para participar, os preços são atrativos e variam de 80 a 120 reais o metro quadrado” afirma Leonardo Neder, gestor da Seop.
Muitas empresas já tiveram planos de negócios aprovados, são empreendimentos como clínicas, mercantis, distribuidoras, panificadoras, malharias, consultórios médicos e outros. São negócios que têm tudo para dar certo, afinal a Cidade do Povo será o maior bairro de Rio Branco, estima-se que depois de concluída terá cerca de 60 mil pessoas.