Previsão é de atender 50% de toda a população rural do Estado
A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) realizou nesta segunda-feira, 13, reunião com as instituições prestadoras de serviços de assistência técnica e extensão rural do Estado com o objetivo de consolidar a Rede Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
A reunião institucional contou com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), SOS Amazônia, Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA), Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre (Pesacre), Cooperativa Incubadora e Gestão Avançada (Ciga), Empresa de Planejamento, Consultoria, Assistência Técnica e Elaboração de Projetos (Consulplan) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater). Essas entidades irão atender 11 mil famílias rurais de todo o Estado.
A Rede de Ater tem como objetivo promover ações conjuntas, entre órgãos governamentais e não-governamentais. Aliado às ações que a Seaprof desenvolve, a previsão é de atender 50% das famílias produtoras rurais de todo o Estado. Cerca de 100 mil pessoas serão assistidas. “Essa reunião é de suma importância para que possamos firmar um termo de cooperação técnica, com o intuito de unirmos nossas ações e fornecer todo tipo de auxílio para elevação da qualidade de vida da população rural do Estado”, afirma Clovis Alves, diretor de Ater da Seaprof.
Através do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (Proacre), a Seaprof tem contrato firmado com três entidades (SOS Amazônia, Pesacre e CTA), que realizam assistência técnica nas regiões do Alto Acre, Baixo Acre e Vale do Juruá. As comunidades assistidas são consideradas de difícil acesso. “O que antes não acontecia de forma direta, agora faz parte das políticas públicas desenvolvidas em conjunto com os produtores familiares do Estado”, ressalta Francisco Ferreira, técnico da Seaprof.
A Seaprof, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, está com 100 Planos de Desenvolvimento da Comunidade (PDC) para implementar em conjunto com as comunidades rurais. Serão financiados desde equipamentos agrícolas até cursos de capacitação. A Rede de Ater irá orientar as comunidades sobre as formas de acessar os recursos, promover cursos de associativismo e cooperativismo, para que os equipamentos adquiridos proporcionem, efetivamente, melhorias na produção agrícola, que ressoará tanto na saúde quanto nos demais indicadores de elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
“As ações produtivas têm como pano de fundo o empoderamento das comunidades. Buscaremos utilizar os recursos com maior eficácia possível e que os resultados possam ser geridos pelas próprias comunidades”, disse Ronei Santana, técnico da Seaprof.
Em busca de fazer frente ao desafio de elevar os índices sociais e econômicos dos produtores familiares, a Seaprof está estruturando seus 31 escritórios, localizados em todos os municípios do Estado. Durante a reunião, foi anunciada a publicação de uma chamada pública para contratação de outras entidades prestadoras de Ater, o que irá ampliar ainda mais a abrangência das atividades de fomento e extensão agroflorestal.