Com o objetivo de conhecer o local e a situação atual dos imigrantes no Acre, a Ordem dos Jesuítas enviou um representante para analisar o que a entidade poderá fazer para ajudar as centenas de estrangeiros que constantemente chegam pelas fronteiras do Acre com o Peru e a Bolívia.
Segundo o jesuíta chileno Javier Celedón, poderão ser oferecidas aulas de português e uma maior integração nas atividades de limpeza do abrigo, além de atividades religiosas. “O trabalho que está sendo realizado pelo governo do Acre é de uma generosidade absoluta, o que não vejo em outros países”, ressaltou Celedón.
O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, agradeceu o interesse dos jesuítas em ajudar no acolhimento dos imigrantes. “É importante que a Igreja Católica também se envolva nessa causa de ajuda humanitária e garantia de direitos humanos”, pontuou Mourão.
A Ordem dos Jesuítas está presente em mais de 130 países, atuando há mais de 470 anos. Sua missão é promover a fé e a justiça, com diálogo intercultural e inter-religioso, restaurando a integridade e dignidade do ser humano, reincorporando-o à sociedade e estabelecendo relações justas com Deus, uns com os outros e com a Criação.
