O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), criou recentemente a Divisão de Práticas Integrativas e Complementares (DPIC), que visa ampliar o acesso da medicina alternativa no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para entender melhor as Práticas Integrativas e Complementares, o DPIC realizou uma reunião, na manhã desta quarta-feira, 23, com gestores e profissionais de saúde, para sensibilizar a rede estadual e municipal de saúde sobre a implantação dos serviços.
Esse tipo de medicina tem como produto a atenção à homeopatia, medicina tradicional chinesa, plantas medicinais e fitoterápicas, medicina antroposófica (busca compreender e tratar o ser humano considerando sua relação com a natureza) e termalismo crenoterapia (tratamento de incômodos, enfermidades e dores com o uso de águas quentes).
“É trabalhado o estímulo a mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, além de contribuir para a promoção da saúde e redução do consumo de medicamentos”, explicou a gerente do DPIC, Darnyclay Costa.
De acordo com o médico homeopata Gilberto Viera, a homeopatia atua por meio de estímulos energéticos desencadeados por medicamentos homeopáticos, com o intuito de reequilibrar a energia vital dos pacientes.
“Com a implantação desses serviços nas unidades de saúde, a população terá uma nova alternativa para tratar doenças crônicas, a base de medicamentos menos agressivos para o organismo”, enfatizou Viera.
Em maio, haverá um seminário de práticas integrativas e complementares para expor aos profissionais da saúde os benefícios que a medicina alternativa traz para os pacientes e como ela poderá ser implantada nas unidades de saúde.