Escola da Floresta recebe pesquisadores do Centro Internacional de Investigação Florestal

Pesquisador faz investigação sobre manejo florestal especialmente nas regiões de Acre, Madre de Diós e Pando

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Pesquisadores vêm ao Acre onhecer o currículo do curso Técnico Florestal, especialmente na forma como é desenvolvido o manejo florestal de uso múltiplo (Foto: Assessoria/IDM)

O trabalho pioneiro no estado que a Escola da Floresta Roberval Cardoso, unidade de educação profissional do Instituto Dom Moacyr, desenvolve na formação dos Técnicos Florestais foi o que chamou a atenção de Manuel Guariguata, pesquisador principal do Centro Internacional de Investigação Florestal – CIFOR – organização situada na Indonésia e que também possui pesquisadores/investigadores no Brasil, Bolívia, África e Ásia.

Guariguata ouviu falar e se encantou com a Escola da Floresta durante uma Oficina organizada por ele em Puerto Maldonado, em dezembro de 2009, da qual participava o mediador da Escola, Ramom Santos.  Acompanhado pela também pesquisadora Amy Duchelle, da Universidade da Flórida, EUA, o objetivo da visita de Guariguata foi conhecer o currículo do curso Técnico Florestal, especialmente na forma como é desenvolvido o manejo florestal de uso múltiplo. "Estou fazendo, basicamente, pesquisa, investigação sobre manejo florestal de uso múltiplo, madeireiro e não madeireiro, especialmente nas regiões de Acre, Madre de Diós e Pando. Eu tenho me dado conta de que a parte da educação sobre manejo de uso múltiplo, no trópico americano, é muito deficiente; não está bem desenvolvido. Então, sempre ouvi que esse lugar é bastante pioneiro no que tem feito e meu propósito é conhecer um pouco mais o que vocês estão fazendo no que se refere à atividade florestal. Queria ver realmente como era o processo de ensino e a capacitação no contexto mais holístico da floresta", comenta.  

Na oportunidade, a equipe organizou uma palestra do pesquisador sobre o Manejo Florestal de Uso Múltiplo para os educandos do curso Técnico Florestal. Bastante empolgados com a visita, após a apresentação eles puderam interagir fazendo perguntas. "Os educandos sabem muito e me pareceram bastante interessados e atentos em aprender mais. Gostaria de seguir interagindo com a equipe da Escola de alguma outra maneira porque eu também tenho um projeto de desenvolvimento, de melhora curricular, e gostaria de atender a maior quantidade possível de instituições que fazem esse tipo de atividade", finaliza Guariguata. 
 

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