Voluntários continuam a atuar em abrigos da capital

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Estudante presta trabalho voluntário no Ginásio do Sesi (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Solidariedade é um ato que se pode observar nitidamente em ação nesta época em Rio Branco. Desde o início da alagação, foram cerca de 1.500 voluntários trabalhando nos 31 abrigos instalados na capital. Eles auxiliam no inventário, distribuição de comida, acolhimento e cadastramento de pessoas que tiveram que sair das casas em áreas de risco.

Entre as pessoas que se dispuseram a ajudar, está L.Y.A.G., que por questões pessoais preferiu o anonimato. Ele se mudou de São Paulo para o Acre há cinco dias, a fim de cursar medicina na universidade federal, e desde então está no abrigo no Ginásio do Sesi prestando trabalho voluntário.

O paulista conta que acompanha a situação do estado desde o início, e notou que grande parte das pessoas que estavam atuando nos locais era composta de voluntários. Dessa forma, o estudante veio para a cidade com o intuito de ajudar de alguma forma. “Vi que o estado acolheu bem essas pessoas e também a solidariedade entre elas. Assim, decidi que, quando chegasse, iria a algum abrigo ajudar também”, conta.

Ele explica que o sentimento altruísta também foi um dos fatores que o influenciaram a ser voluntário. “Sei que todos nós temos problemas, afinal, somos humanos. Mas, nesses momentos, é preciso ter em mente que há pessoas em situações piores, e é aí que temos que deixar nossos problemas de lado e ajudar quem mais precisa”, ressalta.

Para a coordenadora do abrigo, Nena Mubarac, esse tipo de ato é o que a faz ter esperança nas pessoas, e se diz orgulhosa por quem se dispõe a ajudar nesses momentos. “Um jovem acadêmico que chegou agora e já solidarizou para ajudar os que mais precisam me deixa muito orgulhosa. É esse sentimento que eu tenho por todos que dedicam um pouco da sua vida por essa causa solidária”, diz.

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