Unidade Sentinela oferece informações e define ações na área de doenças respiratórias

Médicos e enfermeiros participam de curso de capacitação para trabalhar na unidade

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Durante três dias serão debatidas as questões referentes às doenças respiratórias e a implantação da Unidade Sentinela no Acre Foto: Gleilson Miranda

Com a proposta de atuar na implantação das Unidades Sentinelas no Acre, médicos e enfermeiros das redes estadual e municipais de saúde participam do curso de capacitação no período de 1 a 3 de julho. De acordo com a gerente do Departamento de Vigilância em Saúde, Adriana Evangelista, a primeira Unidade Sentinela será no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. Logo após o curso de capacitação as experiências serão colocadas em prática. Os profissionais das Unidades de Saúde irão trabalhar no monitoramento das informações em relação ao número de crianças de até cinco anos que dão entrada no serviço público de saúde em decorrência de problemas respiratórios ocasionados em função das mudanças climáticas e das queimadas.

“A Unidade Sentinela fornece informações para tomadas rápidas de decisão”, ressaltou Adriana. Segundo a gerente, em 2005 foram registrados os índices mais alarmantes de atendimentos médicos e internações de pacientes por doenças respiratórias. Nos anos seguintes estes números sofreram um decréscimo. Ainda assim entre os meses de julho a setembro o sistema de saúde reorganiza a estrutura e amplia as equipes para atender a demanda. “O Vigiar irá monitorar todo esse sistema, e isso contribui para a qualidade do nosso trabalho”.

O curso de Operacionalização de Unidades Sentinela no Âmbito do Vigiar conta com a presença da representante do Ministério da Saúde, Cleide Maria dos Santos, e de representante do Centro de Referência Professor Hélio Fraga do Rio de Janeiro, o médico Dr. Luís Carlos Corrêa. Os palestrantes falaram do programa vigiar e os procedimentos de monitorizarão das doenças respiratórias relacionadas a poluição atmosférica voltados para a implantação da Unidade.

Maria das Graças de Andrade, gerente da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental, destacou a necessidade das Secretarias de Saúde e de Meio Ambiente trabalharem de forma integrada, desenvolvendo ações que permitam mensurar, avaliar e prevenir riscos a saúde da população. “A unidade permite identificar o comportamento epidemiológico dos agravos respiratórios relacionados aos condicionantes ambientais e suas alterações, além de gerar subsídios para auxiliar na tomada de decisões da gestão”, definiu a gerente.

Para o diretor municipal de Vigilância Epidemiológica de Rio Branco, Josafá César, o curso fortalece e prepara melhor o sistema para sistematizar as ações. “Isso qualifica o atendimento”, finalizou ele.

 

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