O estado do Acre foi o pioneiro no desenvolvimento do trabalho de geoprocessamento e sensoriamento remoto na Amazônia quando em 1988 foi criado um laboratório cujo principal objetivo era realizar o levantamento do uso da terra no Estado e analisar o percentual de desmatamento por atividade econômica da região.
Em 2008 a Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Ucegeo) foi oficialmente estabelecida com a função de armazenar, integrar, gerenciar, atualizar e disponibilizar a base de dados gerada no Zoneamento Ecológico Econômico do Acre (ZEE) e realizar pesquisas e projetos referentes aos aspectos cartográficos, territoriais, desmatamentos, cobertura de solos, processamentos de imagens, estatísticas e temas afins.
“A Ucegeo foi criada para centralizar as informações e trabalha para todas as instituições do governo que precisam de georreferenciamento”, diz Joventina Claro da Silva Nakamura, geógrafa do Ucegeo.
Um dos principais trabalhos da unidade é fazer o levantamento e o acompanhamento do desmatamento e das queimadas. O trabalho é realizado desde 1988 o que gerou um histórico com evolução do desmatamento até 2014. A partir deste trabalho é possível municiar o governo com informações que vão possibilitar o desenvolvimento de políticas públicas para prevenção, por exemplo.
A unidade atua e contribui com diversos trabalhos como o projeto da construção de escolas indígenas, os projetos de Cadastro Ambiental Rural (CAR), Certificação de Propriedade Rural, Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa), entre outros.
Atualmente a Ucegeo está auxiliando o Projeto do Bambu. “Agora a equipe está indo a campo e vão nos trazer todas as informações e serão confeccionados os mapas para ver as áreas”, afirma Joventina Claro.
