Assis Brasil, Senador Guiomard e Manoel Urbano fazem aniversário neste sábado, 14. Os municípios são relativamente recentes, mas de grande relevância para a história do Acre. Alguns nasceram a partir do desmembramento de outras cidades e carregam em seu histórico o símbolo da luta e resistência dos povos da floresta acreana.
Das três cidades, Assis Brasil é a mais recente – fundada em 1976, celebra 40 anos. A cidade é referência para o Acre, já que está situada na tríplice fronteira, entre o Brasil, o Peru e a Bolívia. Forma um núcleo de populações vizinhas, com a cidade peruana de Iñapari e a cidade boliviana de Bolpebra. O município é servido pela rodovia BR-317 (Rodovia Transoceânica), que liga o Brasil ao Peru.
A cidade recebeu seu nome em homenagem a Joaquim Francisco de Assis Brasil, embaixador que teve papel de destaque, junto com o Barão do Rio Branco e Plácido de Castro, na assinatura do Tratado de Petrópolis, entre Brasil e Bolívia, em 1903. O acordo garantiu a posse das terras do território do Acre e o direito da exploração da borracha na região.
Senador Guiomard e Manoel Urbano
Senador Guiomard e Manoel Urbano também celebram a emanciapação. O primeiro tem origem na localidade que se constituía de dois seringais – o Quinari e o Grande Quinari -, na época explorada pelo seringueiro Raimundo Câmara.
Em 1950, quando era governador do território do Acre, o general Guiomard dos Santos e o secretário-geral do governo, o coronel Manoel Fontenelle de Castro, efetuaram a compra de uma grande extensão de terras, que daria início à cidade.
Já Manoel Urbano originou-se do seringal Colocação Tabocal. Tempo depois, mudou para Vila Castelo, devido ao navio Castelo, que ficara encalhado no Rio Purus durante um período de seca, aguardando a cheia para regressar ao porto de Belém (PA). A localidade foi desmembrada de Sena Madureira e recebeu o nome em homenagem a um dos primeiros exploradores do Rio Purus, Manuel Urbano da Encarnação.