Transplante é sinônimo de renascimento para mais um paciente no Acre

“Viver bem melhor, mais tranquilo é o que eu espero para o futuro”, declara o paciente Altair Oliveira (Foto: Cedida)
“Viver bem melhor, mais tranquilo é o que eu espero para o futuro”, declara o paciente Altair Oliveira (Foto: Cedida)

“Por mais que tenham poucas pessoas na fila de espera para transplante de fígado, a população ainda não está totalmente consciente da importância da doação de órgãos. Inclusive, eu era uma pessoa que não me considerava doador, mas agora isso mudou tanto no meu pensamento quanto no da minha família”, declarou o oitavo paciente que passou por transplante de fígado no Acre, Altair Oliveira Mendes, 51.

Para o paciente, o transplante significa renascimento. Crises e internações já faziam parte da rotina do servidor público federal que não podia mais exercer as atividades do cotidiano com normalidade. “Viver bem melhor, mais tranquilo é o que eu espero para o futuro”, disse.

Segundo o médico cirurgião Isamu Lima, o paciente era portador de cirrose hepática em decorrência da hepatite C. “O paciente estava com risco de mortalidade em cerca de 20% em três meses, caso ele não se submetesse ao transplante. A cirurgia foi sem intercorrência e teve uma média de quatros horas e meia de duração. O hospital oferece uma estrutura com padrão de assistência de qualidade elevada, então a cirurgia não poderia ter sido melhor” informou.

Segundo o cirurgião Isamu Lima, o paciente está em perfeita recuperação, respondendo bem às medicações (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
Segundo o cirurgião Isamu Lima, o paciente está em perfeita recuperação, respondendo bem às medicações (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

De acordo com o cirurgião, o transplante de fígado é um procedimento complexo desde o ato operatório até a recuperação do pós-operatório. O paciente está em perfeita recuperação, respondendo às medicações, e todas as intervenções realizadas pelos médicos têm obtido boa resposta. Lima garante que com o novo fígado todas as complicações que a cirrose trazia ao paciente não existirão mais.

O transplante realizado no centro cirúrgico do Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco ocorreu devido à doação de uma família do Mato Grosso do Sul. O órgão disponibilizado na lista de espera nacional de transplantes foi transportado em avião fretado pelo governo do Estado para o Acre. Ao todo, o procedimento durou cerca de 26 horas, desde os primeiros procedimentos de logística, até o final da cirurgia.

Cirurgia foi realizada no sábado (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
Cirurgia foi realizada no sábado (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter