Honraria foi concedida na data que o Tribunal completa 22 anos de funcionamento
Criado com a função de fiscalização da administração orçamentária e financeira do Estado e dos Municípios o Tribunal de Constas do Estado do Acre (TCE) celebrou nesta sexta-feira, 22 anos de criação.
Para celebrar a data dois eventos marcaram a ocasião: a entrega de certificados aos servidores públicos que participaram do curso de MBA em Gestão Pública e a condecoração do governador Tião Viana com o Colar da Corte de Contas do Estado do Acre.
Autoridades do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário participaram do evento que marca os 22 anos de criação do TCE. Também esteve presente a sessão solene o conselheiro Antônio Nominando Diniz Filho, do Tribunal de Contas do Estado do Paraíba.
O presidente do TCE, Ronald Polanco deu início a sessão. Em seguida foi lido um texto no qual a corte do Tribunal de Contas informava que o governador fora escolhido para receber a honraria por ter sempre atuado com integridade na vida pública e pelo trabalho ativo na busca por melhorias no Estado.
O texto ressaltou ainda que o Colar da Corte de Contas foi concedido apenas a outras três personalidades, sendo por isso, um título ofertado apenas a personalidades expressivas. “Essa é a maior honraria que esta corte pode conceder a um cidadão”.
Após a leitura das considerações da corte, o presidente Ronald Polanco convidou os conselheiros Naluh Gouveia e José Augusto para entregarem o Colar da Corte de Contas ao governador Tião Viana.
Ao ser condecorado o governador afirmou que o Colar da Corte de Contas tem um significado muito especial na vida dele e lembrou que o presidente Polanco é um irmão de origem, que suas famílias fazem parte da história de luta por um Acre melhor.
“Essa honraria faz parte do meu sentimento de gratidão ao Acre, a vida pública e ao Tribunal de Contas. Levarei essa honraria na galeria dos meus melhores sentimentos e no orgulho da minha vida como servidor público. Essa condecoração lembra o valor do compromisso com as gerações futuras”, declarou Tião Viana.
Lembrando os 22 anos da instituição, o governador destacou que tem orgulho do trabalho executado pelo TCE avaliando-o como um órgão maduro e uma instituição que age com autonomia.
“Eu me orgulho do Tribunal de Contas que temos porque ele é maduro, age com a sua autonomia, faz um julgamento com compreensão das dificuldades dos gestores e não compartilha com desvios imorais da vida institucional”, disse.
O presidente do TCE, Ronald Polanco, explicou que ao condecorar o governador com a maior honraria que pode ser concedida pela corte, a ideia é “diminuir as ilhas de excelência que foram criadas no país com relação à gestão pública”.
Ronald Polanco afirma que a condecoração é um reconhecimento pelo esforço dedicado para a descentralização e pelo currículo profissional de Tião Viana. “Pela dedicação e carinho que o governador tem pelo Acre”.
Palestra para concluintes de curso
Em 2009 o Tribunal de Contas do Estado deu início a um curso de MBA com ênfase em Gestão Pública. Aproximadamente cinco mil servidores participaram de módulos desta capacitação, de acordo com o Tribunal.
Na abertura do curso o governador Tião Viana, na época exercendo mandato de senador, participou da aula inaugural ministrando uma palestra e para encerrar a jornada de estudos e capacitações dos servidores Tião Viana foi novamente convidado a palestrar sobre Controle Externo e Contas Públicas aos concluintes do MBA que nesta sexta-feira receberam seus certificados de conclusão do curso.
Durante a palestra o governador sugeriu que os conselheiros do Tribunal de Contas observem as dificuldades enfrentadas pelos municípios acreanos por sofrerem com a falta de técnicos especializados para a execução de prestações de contas.
“Às vezes um prefeito não tem um economista, um administrador, um contador e por isso, ele não consegue cumprir a lei. A obra para e depois esse prefeito é condenado porque fez as coisas erradas. Mas, errou não por vontade e sim por falta de estrutura profissional. Depois esse prefeito fica inadimplente e não pode mais receber dinheiro e é decretada falência do município. É um bom caminho? Não é. O melhor caminho é o de resultados para a vida pública”, conclui o governador.
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