Empresários de diversos setores reuniram-se na noite de sexta-feira, 2, no galpão da indústria, da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) para participarem de ato de assinatura de contratos entre empresas privadas e o Banco da Amazônia para fortalecimento da economia acreana. O ato contou com a presença do governador Tião Viana; vice-governador César Messias; secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães e o superintendente do Banco da Amazônia, José Roberto.
José Roberto explicou que a proposta do Banco da Amazônia é contratar operações e liberar outras operações, além de receber novas propostas de empresas dos mais diversos setores, que tenham projetos para o desenvolvimento do Acre.
“Nós estamos sempre apoiando as iniciativas privadas nas atividades industriais, comerciais, prestadoras de serviços e nas atividades agropecuárias de modo geral, apoiando-as financeiramente. Neste evento, entre partes contratadas, propostas em liberação e novas propostas que estão por concluir deve ser algo em torno de R$ 160 milhões”, revelou o superintendente.
O governador Tião Viana comemorou a aplicação de investimentos e declarou que a assinatura dos contratos confirma que há união entre governo do Estado e sociedade.
“O Banco da Amazônia, que também é governo Federal; o governo do Estado e o setor produtivo por meio da Secretaria de Indústria e Comércio estão fazendo essa negociação de R$160 milhões em crédito para atividades da piscicultura, industrialização, logística, produção e outras. Isso fala de um tempo de crescimento, de mudanças significativas para o setor industrial do Acre. O Banco da Amazônia está presenteando o desenvolvimento industrial aliado ao Governo e aos trabalhadores com essa linha de crédito”, comentou Tião Viana.
Entre os empresários que assinaram empréstimos com a instituição financeira está Ricardo Leite, diretor financeiro da União Educacional do Norte (Uninorte). O diretor da instituição educacional recebeu, simbolicamente, um cheque no valor de R$ 38,6 milhões.
De acordo com Ricardo Leite, o valor deverá ser investido na construção de um novo prédio no campus da maior instituição de ensino superior privada do Acre. O bloco a ser edificado será para os cursos de Medicina e áreas das Engenharias.
O empresário Paulo Santoyo, da indústria Dom Porquito, fez a entrega de uma proposta de investimentos ao superintendente do Banco da Amazônia. Santoyo representou, no ato, os demais empresários do Estado que estão buscando contratações com a instituição financeira.
Termo entre Sindmóveis e empresas garante aquecimento ao setor moveleiro
Na ocasião três empresas do setor de construção civil que estão participando do maior programa habitacional do Governo, o Cidade do Povo, assinaram um termo com o Sindicato da Indústria de Móveis do Acre (Sindmóveis). Edvaldo Magalhães explicou que tratava-se de um termo de compromisso de contratação de todas as portas e janelas do Cidade do Povo da indústria marceneira e moveleira do Estado.
“A regra foi mudada para que pudéssemos adquirir essas portas e a janelas produzidas pela indústria moveleira e marceneira local. Nas 10.600 unidades habitacionais vamos ter, entre portas e janelas, cerca 116 mil unidades. Portanto, é muito trabalho para o setor acreano”, disse o secretário de Indústria e Comércio.
Investimentos no Polo Logístico – Também foram entregues ao Banco da Amazônia propostas de 14 empresas de logística, num valor total de R$ 56 milhões. As empresas deverão se instalar no Polo Logístico que tem investimentos do governo no Acre, por meio da Sedens.
“O governo do Acre investiu R$ 13 milhões no polo e as empresas privadas estão colocando quase R$ 60 milhões em investimentos no nosso polo logístico”, observou Magalhães.
Edvaldo Magalhães revelou durante o ato que o Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio encaminhou à secretaria, no final da tarde de sexta-feira, um documento assegurando que a empresa Anauá Alimentos teve parecer aprovado pelas áreas técnicas competentes do Ministério para se instalar na Zona de Processamento de Exportação do Acre.
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