Foi uma manhã marcante na construção de um futuro de paz e saberes quando o governador Tião Viana reinaugurou nesta quarta-feira, 26, a Biblioteca Pública Estadual Heleomar de Souza Braga, em Epitaciolândia.
Além da obra de reforma e ampliação com acessibilidade, a biblioteca estadual recebeu novos equipamentos entre mobiliário e computadores, brinquedos e um reforço no acervo que agora chega a 20 mil títulos disponíveis para uma população de 70 mil pessoas de toda a região do Alto Acre. Tudo isso num investimento de mais de R$ 400 mil.
“É uma biblioteca que nasceu há 20 anos aqui e agora está nova, completamente recuperada. Quando olho esse espaço aqui em Epitaciolândia, a biblioteca de Cruzeiro do Sul num custo de quase R$ 5 milhões e a biblioteca de Rio Branco que é um modelo para o país, vemos que esses são templos para mudar o mundo, refletir sobre a vida, espiritualidade, cultura e leitura. Eu fico certo que temos dado uma enorme contribuição para as futuras gerações”, destaca o governador Tião Viana.
Um serviço que abraça
A biblioteca pública de Epitaciolândia ficará aberta de segunda a sexta, das 9 às 21 horas, além do sábado em horário especial.
O espaço agora faz parte do programa Conecta Brasil, que leva a inclusão digital para a comunidade, e tem também uma parceria com o poder Judiciário no projeto Biblioteca Inclusiva, que realiza um trabalho especial com pessoas com deficiência.
Segundo a presidente da Fundação Elias Mansour, Karla Martins: “O serviço mais importante que essa biblioteca vai oferecer e será de uma referência para o Alto Acre é o digital. Ela será um polo aglutinador para a leitura, o bom convívio, enfim, um espaço de coletividade e vida sadia”.
Inaugurada em 1999, a biblioteca é referência na disseminação do conhecimento para a região do Alto Acre. Com uma média de atendimentos de 1.100 pessoas por mês, a estimativa é de que haja o aumento na capacidade de atendimento de até 30% do público.
Ela recebe o nome de Heleomar de Souza Braga, servidor do antigo sistema de energia estadual e ficou famoso no Alto Acre por ser um apreciador da leitura e sempre carregar livros debaixo do braço por onde andava até seu falecimento em 1997.