Acre apresenta redução de 7,9% nos casos de malária

A saúde vem realizando esforços para reduzir os casos de malária do Acre e durante os últimos meses vem colhendo os frutos desse trabalho. A prova disso é que nesta última semana, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) divulgou a redução dos índices da doença.

A reunião realizada juntamente com o Departamento de Vigilância Ambiental e Controle de Endemias, secretários de Saúde e de Atenção à Saúde e técnicos encarregados pelo programa de vigilância no estado teve como objetivo a apresentação dos avanços com a redução de casos de malária no estado e contou com a participação da representante do Programa Nacional de Controle de Malária do Ministério da Saúde (MS), Liana Reis Blume.

“A visita do Mistério da Saúde é de extrema importância, porque além de discutirmos avanços, eles realizam uma visita e podem ver de perto como é a realidade dos municípios. Assim poderemos discutir e fortalecer cada vez mais o combate à malária aqui no estado”, explica Rui Arruda, secretário de Saúde.

No período de janeiro a agosto de 2017, o Acre registrou cerca de 20,5 mil notificações de malária. No mesmo período deste ano foram 18,8 mil casos, o que representa uma redução de 7,9% da malária no estado.

“Estamos buscando fechar o ano positivamente em relação a esses dados, alcançando a meta de redução anual de 10%. Por meio de ações regionalizadas e integradas acreditamos que alcançaremos essa meta.”, diz Marilia carvalho, gerente do Departamento de Vigilância Ambiental e Controle de Endemias.

No Juruá

Em relação aos casos de malária separados por municípios, Mâncio Lima e Rodrigues Alves ainda apresentam um aumento nos registros da doença. Já Cruzeiro do Sul registra dados animadores: 22,9% de redução. De janeiro a agosto deste ano, a cidade registrou 9,4 mil casos, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 12,2 mil.

Para seguir reduzindo a malária em todo o Acre, durante a reunião, foram discutidas as ações e medidas que podem contribuir no controle do vetor da doença.

“Estamos acompanhando as atividades junto à secretaria e discutindo, além dos avanços já conquistados, a importância das formas de controle, como a ingestão de medicamentos, testes rápidos, inseticidas, direcionamento das ações, entre outros”, diz Liana Reis Blume, do Programa Nacional de Controle de Malária do MS.

Além das capacitações dos profissionais em relação aos métodos de controle, a regionalização do serviço tem sido uma das maneiras de evitar a proliferação da malária, já que essa medida faz com que a saúde atenda a necessidade da população específica de cada região.

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