Técnicos do Meio Ambiente participam de intercâmbio na Guatemala

Os engenheiros florestais Luciana Cristina Rola Souza e Raco Tanomaru Júnior, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), estiveram durante sete dias na Reserva da Biosfera Maya, em Petén na Guatemala, para vivenciar as iniciativas de mais de 30 anos de manejo de concessões florestais realizadas por organizações comunitárias e organizações privadas.

O intercâmbio de experiência foi promovido pelo Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (Amazon Sustainable Landscape), financiado pelo GEF (Global Environment Facility) e está inserido dentro de um programa regional voltado especificamente para a Amazônia, envolvendo Brasil, Colômbia e Peru. Do Brasil, participaram oito técnicos do Estado do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, além do ICMBio e Serviço Florestal Brasileiro.

Intercâmbio proporcionou várias visitas de campo Foto: Cedida

O encontro realizado de 14 a 21 de julho, abordou diversos temas relacionados ao manejo florestal, como aspectos produtivos, comercialização e gerenciamento de empresas comunitárias, geração de valor agregado aos produtos explorados, certificação da produção, governança e controle social, além de gênero, infância e indicadores de qualidade de vida.

A chefe do Núcleo de Manejo Madeireiro da Sema, Luciana Cristina Rola Souza, disse que mesmo em culturas e países diferentes temos os mesmos objetivos, desafios e problemas. “Essa semana foi muito enriquecedora, pois pude conviver e trocar informações e experiências com grupo de pessoas de outros países da América Latina que trabalham com a gestão e comunidades florestais que manejam a floresta e seus produtos madeireiro e não madeireiro. Com essa vivência conseguimos visualizar outras alternativas para uma melhor gestão de nossas atividades locais”.

Para o engenheiro florestal Raco Tanomaru Júnior, o intercâmbio foi enriquecedor. “Ampliou muito os nossos conhecimentos sobre manejo florestal madeireiro e não madeireiro, empresarial e comunitário, gestão de UCs, turismo ecológico e organizações comunitárias. Além de conhecer a realidade da América Central e do Sul sobre o uso das florestas pelas comunidades residentes”, comentou.

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