Técnicos do Centro de Controle de Doenças de Atlanta (EUA) visitam Acre

Equipe vem conhecer metodologia usada no combate à malária

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Mosquiteiros impregnados foram distribuídos a 7 mil famílias do Vale do Juruá (Foto: Arquivo/Secom)

A metodologia de implantação dos mosquiteiros impregnados usados no controle e combate à malária adotada pelo Governo do Acre é objeto de interesse de pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Atlanta (EUA). Em visita ao Estado, eles acompanham a forma diferenciada de utilização do mosquiteiro que inclui não só a entrega do equipamento de proteção individual, mas a instalação e o acompanhamento sobre o uso.

Somente na região do Vale do Juruá foram entregues 7 mil mosquiteiros impregnados, em dezembro de 2007. O CDC acompanha os métodos da prevenção de doenças infecciosas e trabalha em parceria com os governos de diversos países para a melhoria da saúde da população. A intenção é levar a experiência do Acre para outros lugares considerados de alto risco de malária como o continente africano e a Malásia. Nestes locais, os mosquiteiros impregnados também são utilizados contra a doença, mas a metodologia prevê apenas a entrega do equipamento sem orientações de uso e acompanhamento do resultado.

A região do Vale do Juruá, responsável por mais de 80% dos casos de malária registrados no Estado, registrou uma redução no número de novos casos nos locais onde o mosquiteiro foi distribuído. A iniciativa associada a outras ações de combate à malária garante efeito positivo sobre a doença. "É todo um conjunto de fatores que compõem a eficácia da estratégia usada no controle e combate à malária, como bom controle de vetores e de larvas, boa organização dos serviços, por exemplo, e o mosquiteiro vem compor essas ações", diz Izanelda Magalhães, gerente estadual de divisão de Endemias da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre).

Mais mosquiteiros –  Está em processo de licitação, a compra de 50 mil mosquiteiros impregnados com recursos provenientes de emenda individual do senador Tião Viana no valor de R$ 1,4 milhão, segundo informou a gerente de endemias da Sesacre. Os equipamentos serão distribuídos em todas as áreas de alto risco para dar suporte às ações de combate à doença desenvolvidas pelo Governo do Estado.

 

 

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