Sistema deve reduzir o desmatamento e dinamizar produção sustentável

Novo sistema vai fortalecer políticas ambientais, fundiárias e de produção do estado (Foto: Paula Amanda)
Novo sistema vai fortalecer políticas ambientais, fundiárias e de produção do estado (Foto: Paula Amanda)

Com o objetivo de reduzir o desmatamento no estado, os órgãos ambientais apresentaram nesta quarta-feira, 11, o Sistema Integrado de Gestão e Monitoramento de Informações Ambientais do Acre para o gerente de Florestas Tropicais da Cooperação Alemã, por meio do KfW, Christian Lauershass. O banco alemão deve investir cerca de R$ 30 milhões na implantação do projeto no Acre.

Participaram da apresentação o secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Edegard de Deus, a diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas do Acre (IMC), Magaly Medeiros, o coordenador técnico do Cadastro Ambiental Rural do Acre (CAR), João Paulo Mastrangelo, e representantes do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), do Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).

O novo sistema deve fortalecer o desenvolvimento de políticas ambientais do estado, integrando com as políticas fundiárias e de produção sustentável.  A ideia é minimizar os custos e maximizar os benefícios. “O governo do estado quer seguir investindo na prevenção e controle do desmatamento. Portanto, ao adotar esse novo sistema, nós estaremos fortalecendo as políticas públicas de meio ambiente”, explicou Vera Reis, assessora da Sema.

A base cartográfica do CAR será utilizada como apoio para o sistema, porque atualmente é a mais atualizada no estado. O sistema deve integrar a base de dados de diversos projetos desenvolvidos na área ambiental e de produção, como o Sistema Estadual de Áreas Naturais Protegidas (SEANP), a Rede Meteorológica, o Plano de Desenvolvimento Comunitário (PDC), o Plano de Gestão de Terras Indígenas (PGTI), o Plano de Prevenção e Controle de Desmatamento e Queimadas (PPCD), o Sistema de Incentivo aos Serviços Ambientais (SISA) e os sistemas de produção nas áreas abertas e na floresta, além das ações desenvolvidas pelas demais instituições que compõem o sistema.

Além disso, o sistema deve contemplar modelos alternativos de uso sustentável do solo, como plantio de espécies frutíferas e florestais, gerando renda aos produtores rurais. Para o titular da Sema, as negociações com o banco avançaram e devem resultar positivamente. “O KfW entendeu a importância do projeto para ajudar a consolidar o modelo ‘Acre’ de desenvolvimento sustentável. O Christian sai daqui empenhado em finalizar a negociação para conclusão  do projeto”, disse.

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