![Curso também foi momento para esclarecimento de dúvidas e questionamentos (Foto: Diego Gurgel/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2014/11/AH3K0282-580x386.jpg)
Os aspectos econômicos, sociais e ambientais dos Incentivos a Serviços Ambientais foram tema de curso no Acre. A capacitação foi realizada pelo Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre (IMC) e a ONG SOS Amazônia, com apoio do banco KfW, e contou com a participação de um técnico da Cooperfloresta.
Entre os dias 25 e 27 deste mês, em Plácido de Castro, técnicos e gestores do governo e da sociedade civil debateram temas como mudanças climáticas globais, florestas, serviços ambientais e fundos de cooperação. “A oficina é para que eles tenham efetiva comunicação, informação e formação. É nesse momento também que a gente garante a devida transparência do andamento e execução dos resultados”, explica Magaly Medeiros, presidente do IMC.
As discussões integram o Sistema Estadual de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa), que foi aprovado na lei 2.308, de 2010, um marco no país que inclui a geração de crédito de carbono pela proteção de florestas nativas. “Os outros estados estão sempre atentos ao Acre para aprender como fazer”, confirma Bruno Brazil de Souza, Imaflora.
![Foram três dias de discussões entre técnicos e gestores do governo e da sociedade civil (Foto: Diego Gurgel/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2014/11/AH3K0280-300x200.jpg)
Em outras cinco oficinas, foram capacitados os beneficiários do sistema, que são extrativistas e produtores rurais e indígenas. “É importante esse debate, para que a gente possa ampliar os direitos e garantias para as pessoas que moram e trabalham na floresta”, comenta Wallan Araújo, coordenador do Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA).
A ONG Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientas (CDSA), além de Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), também participaram do curso. “Discutimos problemas, soluções e em que o Brasil, especialmente o Acre, tem avançado, sendo considerado referência no assunto”, destacou Ayri Rando, consultor SOS Amazônia.