Setul orienta rede hoteleira sobre exploração de crianças e adolescentes

A primeira visita foi feita ao hotel Ibis, nesta quarta (Foto: Diego Gurgel/Secom)
A primeira visita foi feita ao hotel Ibis, nesta quarta (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Combate ao tráfico de humanos e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Este é o tema da rodada de palestras que a Secretaria de Estado de Turismo e Lazer (Setul) deu início nesta quarta-feira, 15, em toda a rede hoteleira de Rio Branco. A visita da equipe aos hotéis está programada até o dia 30 deste mês.

Mesmo sendo uma preocupação da instituição durante o ano todo, as ações serão intensificadas nesses dias em todos os hotéis registrados no Sistema de Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas que atuam no Setor do Turismo (Cadastur).

Em resumo, a atividade consiste em reunir os funcionários do estabelecimento, de modo que desde aquele que fica na portaria até a camareira, entenda a necessidade de estar atento à documentação de todos os hóspedes que entram e saem. O primeiro contemplado foi o Hotel Ibis, próximo à Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.

De acordo com a coordenadora do Cadastur no Acre, Risoleta Marinho, até o fim deste ano todos os hotéis do Estado serão visitados para a mesma abordagem, com o objetivo de combater o agenciamento de menores, um problema mundial que atinge principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social ou em violência intrafamiliar.

Empresa já possui adesivos nos elevadores (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Empresa já possui adesivos nos elevadores (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A chefe do Departamento de Planejamento e Pesquisas da Setul, Rita Ramos, frisou a importância de denunciar qualquer atitude suspeita por meio do Disque 100. “Prevenir e denunciar. Esse é o nosso foco, porque só assim conseguiremos retirar esse problema do cenário turístico brasileiro”, disse.

Tehani Telles, uma das proprietárias do Ibis, declarou que, mesmo que esse tema faça parte do treinamento dos funcionários desde a contratação, é essencial que as instituições públicas façam esse tipo de intervenção, uma vez que o tráfico humano e a exploração sexual prejudicam tanto os destinos turísticos quanto as próprias empresas.

“A lei existe, e nós buscamos estar sempre atentos a isso orientando nossos funcionários para redobrarem os cuidados com cada pessoa que chega aqui”, comentou.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter