Sesacre divulga dados epidemiológicos sobre dengue, zika e chikungunya

O segundo Boletim Epidemiológico de 2016 foi divulgado nesta sexta-feira, 15, pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Os dados apontam um crescimento nos casos suspeitos de zika vírus e chikungunya no Acre e uma redução significativa nas notificações de dengue.

Na primeira semana epidemiológica do ano, de 3 a 9 de janeiro, foram notificados 169 casos suspeitos de dengue no estado. Em Rio Branco, foram registrados 131 casos, representando 77,5% das notificações. Em 2015, foram notificados 821 casos. Observa-se, portanto, uma redução de 20,5%, comparando com igual período deste ano.

Zika vírus

As notificações de casos suspeitos de zika vírus no estado subiram para 53 nesta semana, segundo o boletim. Desses, nove foram registrados na Maternidade Bárbara Heliodora, sendo três de recém-nascidos com quadro de microcefalia, de três mães que não apresentaram sintomas da doença.

As outras três gestantes, que estavam no segundo e terceiro trimestre de gestação, foram orientadas sobre a importância do pré-natal e a realização de exames adicionais para prevenir possíveis doenças durante a gravidez. Os demais casos foram notificados nas unidades sentinelas, em Rio Branco.

Chikungunya

De acordo com o informe, no Acre, foram notificados 68 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 41 em Rio Branco, 13 em Xapuri, cinco em Cruzeiro do Sul e nove em Brasileia. Quatro notificações de Rio Branco já foram descartadas pelo laboratório de referência Instituto Evandro Chagas (IEC) e 64 estão sob investigação.

“Ainda não temos nenhum caso confirmado de zika vírus e chikungunya. Estamos aguardando os resultados das amostras que foram encaminhadas ao IEC para análise”, informou Eliane Costa, gerente de Vigilância Epidemiológica da Sesacre.

De acordo com Eliane Costa, os governos federal, estadual e municipal estão unindo esforços para o enfrentamento ao mosquito transmissor das doenças.

“Temos a Sala de Situação, na qual participam profissionais de diversas instituições e órgãos públicos que são essenciais nesse combate. Fazemos o monitoramento e intensificação das ações de mobilização, seguindo as orientações da Sala Nacional”, disse.

Leia mais: Servidores realizam mobilização contra mosquito Aedes aegypti em Rio Branco

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