Objetivo do curso é capacitar 15 técnicos do Baixo e Alto Acre que trabalham diretamente com esses programas
A Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realiza o Curso de Vigilância em Saúde na área do Programa Vigiar e Vigisolo, a partir da próxima segunda, 26, até a sexta-feira, 30 de julho, das 8h às 18h, no auditório do Dabs. Foram convidados para participar do curso dois técnicos do Ministério da Saúde responsáveis pelos Programas.
Segundo a técnica responsável pelo Programa VigiSolo, Sheila Andrade, "o objetivo do curso é capacitar 15 técnicos do Baixo e Alto Acre que trabalham diretamente com esses programas para desenvolverem ações em seus municípios".
De acordo com Sheila, durante a programação haverá atividades de campo com os participantes em três locais distintos: Unidade de Tratamento de Resíduos (UTRI); Frigorífico Friboi e Estação de Tratamento de Água (ETA) da Sobral II.
VIGIAR
O VigiAr responde a uma demanda social e legal do país obedecendo modelo, campo e forma de atuação estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O Programa VigiAr aborda problemas na saúde da população por meio do ar como, por exemplo, as doenças respiratórias. O objetivo é a promoção da saúde da população exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos. Seu campo de atuação prioriza as regiões onde existam diferentes atividades de natureza econômica ou social que gerem poluição atmosférica de modo a caracterizar um fator de risco para as populações expostas, denominadas Áreas de Atenção Ambiental Atmosférica de interesse para a Saúde – 4AS.
A característica do programa é a construção coletiva de sua proposta e estratégia de atuação, indicadores de saúde e ambiente, instrumento de operacionalização e metas, contando com a atuação conjunta, articulada e integrada das três esferas do Sistema Único de Saúde (SUS), do setor ambiental, de outros setores governamentais e do setor acadêmico.
VIGISOLO
O Programa VigiSolo trabalha especificamente com mapeamento e estimativa das populações que vivem sob o risco de exposição ao solo contaminado, bem como levantar a situação do entorno das fontes de contaminação, passando pela priorização que considera questões de saúde pública, pela avaliação do risco à saúde humana que a exposição pode ocasionar e, finalmente, pela elaboração de protocolos de acompanhamento à saúde das populações.