Serviço de Inteligência da Polícia do Acre garante prisão de líder de quadrilha de assaltos à banco

Polícia utilizou helicóptero para acelerar a chegada do preso à Capital e evitar qualquer possibilidade de resgate

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Polícia Civil e Militar atuaram em conjunto para prisão de Baronoski (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

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Assaltante foi resgatado de helicóptero em Rondônia e trazido para o Acre (Foto: Pedro Paulo)

Homens do serviço de inteligência da Polícia Civil prenderam por volta das 20 horas da última quinta-feira, 26, na Rua União, no bairro São Francisco, em Porto Velho (RO), João Luiz Baronoski, 29 anos, acusado de chefiar uma quadrilha especializada em roubar bancos. Ele é o mentor intelectual do assalto ao Banco do Brasil de Feijó, ocorrido no dia 30 de outubro às 10 horas, de onde um grupo de ladrões levou R$ 250 mil, depois de aterrorizar a cidade e manter funcionários e clientes do banco, refém.

Baronoski é natural de Cuiabá (MT) e foi localizado por agentes da DIPC (Divisão de Inteligência da Polícia Civil) acreana, que o prenderam após trocar tiros. No revide, o assaltante foi lesionado nos braços, mas não corre risco de morte. Durante a diligência no estado vizinho, os policiais civis acreanos contaram o apoio do GIC (Grupo de Investigação e Captura), núcleo da Secretaria da Segurança de Rondônia. 

O assaltante foi apresentado à imprensa na tarde desta sexta-feira, 27, na sede do Grupo Antiassalto (Sobral). Na entrevista coletiva, o secretário da Polícia Civil Emylson Farias, destacou o empenho dos investigadores, lamentou a morte de um sargento da PM que participou da caçada aos criminosos. Emylson fez questão de destacar o esforço das polícias Militar e Civil para prender os assaltantes.

"Não se trata de uma prisão qualquer. Baronoski é um individuo habilidoso na prática de seus crimes. A prova disso é o fato do mesmo ter roubado dois bancos em Tabaporã e São José do Rio Claro, ambos municípios do Estado do Matogrosso, planejava roubar bancos em Porto Velho e no Rio Grande Sul. No entanto, ele não escapou da esperteza de nossa polícia", disse Emylson.  

Para o comandante da Polícia Militar, coronel Romário Célio, a prisão de uma dos maiores ladrões de bancos pela polícia acreana é uma prova que os investimentos da segurança pública do Estado estão no caminho certo, referindo-se ao apoio do Governo do Acre ao setor. "Tem gente que insiste em torcer para dar errado, mas a integração policial é isso: resultados", destacou. Romário também prometeu intensificar a luta para prender o restante da quadrilha, por considerar se tratar de um bando de alta periculosidade.  

O delegado Vandeley Thomas, da Capital e Interior, juntamente com o secretário da Polícia Civil escoltaram o assaltante Baronoski. A polícia utilizou o helicóptero do Governo, para acelerar a chegada do preso à Capital e evitar qualquer possibilidade de resgate. Thomas esteve na cidade de Porto velho onde acompanhou a ação dos policiais. Ele colocou que o acusado atravessou o Acre pelas estradas e que em questão de dias outras prisões serão anunciadas, ainda sobre o assalto ao BB de Feijó.

Antes de ser preso, Baronoski, que é procurado no Paraná, Matogrosso e Acre, jogou a arma em um matagal. Pelo calibre dos cartuchos tratava-se de uma pistola ponto 40. João Luiz disse aos policiais que o armamento que seria utilizado nos crimes que seriam praticados contra a sociedade rondoniense; quatro fuzis, duas metralhadoras, pistolas e revólveres de vários calibres, foram despachados de por via terrestre, mas não revelou o local onde estão o arsenal.

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