O engenheiro agrônomo chefe do Departamento de Produção Familiar, Rômulo Eugênio Silva de Souza, e a engenheira agrônoma, chefe da Divisão de Apoio à Produção Familiar e Indígena, Eneida Taumaturgo Macambira, da Secretária de Estado de Produção e Agronegócio (Sepa), ambos titular e suplente, respectivamente, do Fórum de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Acre, participaram do V Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas.
O evento, realizado no Memorial de Curitiba (PR), foi organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), teve início na quarta-feira, 8 de dezembro, e encerra neste sábado, 10.
A participação dos servidores da Sepa é de fundamental importância devido a atuação e conhecimento de regiões, nas quais produtores, comunidades e produtos da agricultura familiar, do extrativismo e de comunidades tradicionais possuem forte potencial para obtenção do registro de Indicações Geográficas (IG) e Marcas Coletivas, a exemplo da farinha de Cruzeiro do Sul (AC), que foi exposta no evento.
O objetivo do evento é apresentar produtos explorandos, de acordo com as características naturais: geográficas (solo, vegetação), meteorológicas (clima) e humanas (cultivo, tratamento, manufatura). Logo, são produtos com certificados que atestam sua origem e garantem o controle rígido de qualidade.
Rômulo Eugênio Silva ressalta que a Sepa compõe o Fórum de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Acre, e a participação agrega aprendizado quanto à obtenção de conhecimentos específicos à futuras discussões, no que diz respeito aos marcos legais, à identificação de potenciais de IGs e Marcas Coletivas, assim como processos que tratam dos aspectos ambiental, social e de governança e ainda aos processos de comercialização e, inclusive, o registros de marcas.
Eneide Taumaturgo Macambira destaca que a participação do governo do Acre no evento, bem como, a atuação junto ao Fórum constitui-se como catalisadores de uma visão mais apurada acerca das potencialidades existentes no Acre, inicialmente para a agricultura familiar e atividades extrativistas, de modo a apoiar iniciativas, conectar instituições afins às estratégias e, sobretudo, envolver as comunidades.