Servidores da Secretaria da Mulher participam de palestra sobre identidade de gênero e sexualidade

Em alusão à Semana da Diversidade, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, convidou a ativista da causa trans e servidora do Ministério Público do Acre (MPAC), Rubby Rodrigues, para ministrar a palestra Identidade de Gênero e Sexualidade aos servidores da secretaria. A ação faz parte das atividades da pasta junto à Semana da Diversidade, que teve início na última terça-feira, 3, e que segue até o próximo domingo, 8.

Na palestra, Rubby Rodrigues relembrou que, quando há a decisão de ocupar um cargo público, de servir pessoas, é preciso incluí-las. Foto: Anne Nascimento/Semulher

Durante a palestra, Rubby pôde explicar aos funcionários os pronomes, adjetivos e substantivos que devem ser utilizados ao se referenciar a pessoas transgênero. De acordo com a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, é de suma importância ações semelhantes.

“Vivemos em uma sociedade diversa, onde a identidade de gênero e a orientação sexual de cada pessoa deve ser respeitada. Todos nós merecemos ser tratados com dignidade e consideração, independentemente de quem somos ou quem amamos. O uso adequado dos pronomes é uma parte fundamental desse respeito”, reforçou El-Shawwa.

A secretária evidenciou ainda que respeitar os pronomes corretos não se trata apenas de educação, mas de uma questão de direitos humanos. “Muitas pessoas LGBTQIAP+ enfrentam discriminação, preconceito e violência simplesmente por serem quem são. Ao nos comprometermos a utilizar os pronomes corretos, estamos contribuindo para a criação de um ambiente mais seguro e acolhedor para todos”, disse.

“Isto é um resgate humano: fazer com que as pessoas se sintam acolhidas no espaço público”, finalizou Rubby Rodrigues. Foto: Anne Nascimento/Semulher

Na palestra, Rubby Rodrigues relembrou que, quando há a decisão em ocupar um cargo público, de servir pessoas, é preciso incluí-las, “dando acessibilidade de todas as formas, tratando tanto pelo pronome, quanto pela identidade de gênero e orientação sexual. Isto é um resgate humano: fazer com que as pessoas se sintam acolhidas no espaço público”, finalizou.

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