Serviços de cirurgia e traumatologia facial da Fundhacre promovem qualidade de vida

Falar, mastigar e sorrir são atribuições da face que dizem muito sobre a saúde bucal. Estendem-se além da estética e revelam quando as funções da boca estão normais ou alteradas. Por isso, os pacientes que precisam de atendimento clínico odontológico procuram os serviços ambulatoriais de traumatologia facial da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), em Rio Branco.

Paciente Damares Figueiredo sendo fotografada para fins de cirurgia. Foto: Danna Anute.

Entre os atendimentos encaminhados para a unidade hospitalar, os traumas e fraturas são tratados por meio de procedimentos cirúrgicos, bem como as cirurgias ortognáticas, cuja realização corrige bases ósseas. Anteriormente, esses procedimentos só eram realizados no âmbito privado, o que impedia o acesso dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) devido ao custo financeiro.

Avaliação de rotina na Fundhacre. Foto: Danna Anute.

Ademais, o cuidado odontológico especializado no ambulatório da Fundhacre ultrapassa as regiões municipais, de maneira que pacientes de Rondônia também procuram atendimento na unidade. Foi o caso de Damares Figueiredo, que é de Monte Negro (RO) e veio buscar tratamento.

Serviços de cirurgia e traumatologia facial da Fundhacre promovem qualidade de vida. Foto: Danna Anute

A paciente relata: “Desde os 15 anos sofro com dificuldades na fala e na mastigação. Naquele tempo, quando me consultei em Rondônia, o dentista falou que só o aparelho não resolveria, mas isso aconteceu na minha adolescência e não dei muita importância para a situação. Atualmente, sinto dores no maxilar, uma pressão muito forte, parece que meu queixo vai cair”.

Segundo o coordenador da equipe de Cirurgia e Traumatologia Facial da Fundhacre, Fabiano Conrado, a situação ilustra como “os atendimentos do bucomaxilofacial são realizados na unidade, já que em casos como esse é indicada a cirurgia ortognática, que é corretiva da base do crânio, destinada a pessoas com queixo pronunciado ou uma diferença entre o queixo maxilar inferior e superior. Além disso, há também o Programa de Reabilitação de Fissurados da Face (Praff), direcionado aos pacientes com fissura labial [lábio leporino]”.

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