A política pública dos pequenos negócios desenvolvida pelo governo do Acre tem como objetivo a erradicação da pobreza e a distribuição de renda em todo o estado, desafio que é enfrentado com as atividades de inclusão socioprodutiva.
Para contemplar as pessoas que vivem na floresta, as equipes de incubação da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN) têm como diretrizes o respeito às particularidades locais, para que sejam valorizadas as potencialidades e haja maiores chances de sucesso.
Iniciativas de agroextrativismo, artesanato, costura e mel são apoiadas e possibilitam o desenvolvimento sustentável, pois têm permitido aos beneficiados gerar renda no local a que pertencem.
Distribuição de renda
Medindo as atividades econômicas, avalia-se a riqueza produzida, e a partir daí é gerado o número do Produto Interno Bruto (PIB) para a economia. A maior acessibilidade à renda para pessoas em vulnerabilidade resulta na distribuição de renda.
De acordo com os dados do IBGE 2011, o PIB do Acre era de R$ 8,7 milhões. Dado que ainda não contempla muitos avanços, como por exemplo, a fábrica de extração de óleos de Mâncio Lima, que exportou no início deste ano uma tonelada de óleo de buriti. A gerência da atividade é realizada pela Cooperfrutas, na qual trabalham cinco famílias. A SEPN entregou equipamentos para extração e também produção de óleos de açaí e patoá.
Mel
A meliponicultura e a apicultura são atividades que dependem do meio ambiente, já que as abelhas precisam das floradas para produzir o mel. O programa beneficiou pessoas na zona rural, ribeirinhos e aldeias. Até 2014, foram entregues 9.025 colmeias, com investimentos do Ministério do Desenvolvimento Social e BNDES. O mel é um dos produtos que participará das rodadas de negócios em Milão no segundo semestre.