SEPN: Marciel fez curso, montou salão e deu um salto na vida

Marciel Fontes Dourado mora no bairro Eldorado com a esposa e dois filhos. Ele passou por muita dificuldade na vida e se emociona quando conta o tempo em que trabalhava na construção civil. Em algumas firmas, sentia-se abusado – lembra que tinha que trabalhar debaixo do sol, carregando peso, de forma que, quando chegava em casa, só tinha vontade de dormir.

Mas o que mais o incomodava era não poder dar atenção necessária aos filhos, não podia alimentá-los direito. “A gente tinha uma vida muito difícil. Às vezes, não almoçávamos ou não jantávamos, ou não tomávamos café”, recorda.

Cabeleireiro pôde dar mais atenção à família quando montou um pequeno negócio  (Foto: Onofre Brito/Secom)
Cabeleireiro pôde dar mais atenção à família quando montou um pequeno negócio (Foto: Onofre Brito/Secom)

Deixando a construção civil, trabalhou algum tempo numa cooperativa e, por meio dela, acabou conhecendo o trabalho da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN). Em 2012 fez o curso de cabeleireiro e já em 2013, com o fornecimento do equipamento necessário, abriu o salão e passou a atender na sala de sua casa.

Logo, Marciel montou o salão, aproveitando material de uma casinha que tinha no fundo do quintal. Os fregueses foram surgindo e o faturamento, crescendo. Em dezembro, faturou R$ 1.800 e em janeiro R$ 1.200, cobrando R$ 8 pelo corte simples e R$ 15 pelo artístico. Todo dia que abre o salão, ele fatura, mas conta que às sextas e aos sábados fatura mais.

Com o rendimento, já conseguiu comprar um notebook para a esposa e pretende, mais à frente, investir em sua casa. “Hoje, a alegria do meu coração é que eu posso, todo dia, dar o café da manhã, o almoço e a janta. E ainda posso dar merenda para eles e mesada quando precisam para comprar alguma coisa. Nossa vida melhorou muito”, disse o cabeleireiro.

Marciel é entusiasmado com o trabalho da SEPN: “Eu indico a SEPN para as pessoas. Digo que ganhei curso e material para começar, e muitos vão em busca. O indivíduo vai para o mundo do crime se quiser, porque a secretaria dá bastante curso, e é só montar seu pequeno negócio”, analisa.

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