Oportunidade é aproveitada como forma de divulgar a existência do museu para além da cidade de Cruzeiro do Sul
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) está realizando pelo sétimo ano consecutivo a Semana Nacional do Museu. O Museu de Cruzeiro do Sul participa da promoção pela terceira vez, com programação própria. Segundo Rútila Silva, diretora do museu, um dos objetivos do IPHAN com o programa é tornar os museus no Brasil ferramentas de incentivo ao turismo interno.
Especificamente no caso do museu local, Rútila explica que a oportunidade é aproveitada como forma de divulgar a existência do museu para além da cidade de Cruzeiro do Sul. A partir da última terça-feira começaram as atividades da semana do museu com apresentação de artistas regionais, documentários e filmes. Entre os documentários está aquele feito pelo povo Ashaninka: ‘A gente luta, mas come fruta’.
Também foi apresentado um documentário feito pelo núcleo local da Associação dos Cineastas do Acre, ‘Horas Amargas’, que aborda a temática da violência doméstica. Na quarta-feira aconteceu a apresentação de duas peças teatrais: ‘O Mistério da Caixa Verde’ e ‘Vote prá Prefeito’ que lotou as dependências do teatro do museu. Na 5ª feira foi a vez da apresentação de Diquim e banda com apresentação do espetáculo musical ‘Circo Pegando Fogo’.
Nesta sexta-feira, 22, durante a parte da manhã, houve sessão de filme infantil e à noite acontece o encerramento com um sarau de poesias e o lançamento do livro ‘Poesias de Minha Vida’ da autora Maria de Fátima Soriano (Mariazinha).
Segundo Rútila, a semana foi muito importante, pois abriu as portas do museu para Mâncio Lima e Rodrigues Alves além do estabelecimento de parceria com as prefeituras da região.
Ela adianta que em agosto o museu estará promovendo atividades relacionadas com o folclore regional reavivando danças como boi bumbá, marujada e em setembro haverá uma programação relacionada à chegada da primavera. Nesta programação consta uma viagem de cunho histórico. Um batelão fará o percurso entre o Seringal Invencível, na boca do rio Moa (primeira localização da cidade de Cruzeiro do Sul) e o seringal Centro Brasileiro, onde foi fixada a sede definitiva da cidade por Thaumaturgo Azevedo.
