Oficina aponta mecanismos para reduzir mortalidade infantil

Ações do Governo do Estado e do Município priorizam atenção básica

oficina_mortalidade_infantil_mat_.jpg

Prefeito Raimundo Angelim e Secretário de Saúde, Osvaldo Leal participaram da Oficina (Foto: Marcos Vicentti/Assessoria PMRB)

Reduzir a mortalidade materna e infantil. Foi com esta finalidade que técnicos do Ministério da Saúde, da secretaria Estadual e Municipal de Saúde, se reuniram hoje pela manhã, 22, no auditório da Funasa O encontro busca planejar ações estratégicas para a diminuição dos índices de mortalidade infantil e materna nos municípios acreanos.

A reestruturação das redes de saúde, a ampliação do acesso aos serviços básicos, em especial os atendimentos de pré-natal, a realização de partos com qualidade, o acompanhamento especializado de bebês prematuros e, posteriormente, a assistência médica às crianças até um ano de vida estão entre as prioridades do governo estadual.

De acordo com o secretário de Saúde, Osvaldo Leal, a rede de saúde do Estado está sendo preparada com foco na melhoria da qualidade da assistência. Um dos desafios será continuar reduzindo os índices de mortalidade infantil. O planejamento inclui investimentos para oferecer um pré-natal de qualidade, identificando as gestações de risco, com a ampliação das estruturas de UTI materno e infantil.

“Esse debate é muito importante porque nos permite traçar estratégias de atendimento com foco na mulher e na criança. E isso representa um avanço na qualidade e, também, na redução dos indicadores de mortalidade infantil”, explicou o secretário Estadual de Saúde, Osvaldo Leal. Leal destacou ainda que o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (ProAcre) lançado há um mês, vai permitir “melhorias gradativas, com fortes impactos na vida, até para aquelas pessoas que vivem de forma mais isolada”.

O programa prevê que as ações irão beneficiar duzentas mil pessoas em seis anos. Entre os vários índices estão o aumento de 34% para 56% de mulheres grávidas que fazem seis consultas de pré-natal; aumento da sobrevivência de 90% para 96% de recém-nascidos com baixo peso; aumento nas consultas ambulatoriais de 7%; e também o incremento de 5% para 50% do número de consultas médicas para mulheres grávidas em comunidade isoladas, e de 40% para 70% da quantidade de pré-natal.

“A alta complexidade está na atenção básica e não na doença”, frisou o prefeito Raimundo Angelim e acrescentou que “a diminuição dos indicadores de mortalidade infantil e materna, compõem a rede de atenção primária, pois representa melhor qualidade de vida para a população”.  Os indicadores da mortalidade infantil vêm decrescendo no Estado desde 1999. Dados de 2000 apontam que a taxa era de 32,1, já em 2008 esse patamar tinha diminuído para 17,8, momento em que foram registrados 308 óbitos de crianças com até um ano de idade.

Participaram do evento o Assessor Especial do Ministro da Saúde e coordenador Nacional do Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil, Adson França; o secretário Municipal de Saúde, Pascal Kalil; a secretária Municipal de Saúde de Xapuri, Maria Maciel; além de técnicos, médicos e enfermeiros do Estado e do Município.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter