Sema realiza treinamento com técnicos sobre Unidades de Conservação

Segundo dados do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc), o Brasil tem mais de 2.400 Unidades de Conservação (UC), o que equivale a 17% do território brasileiro. Essas áreas consistem em espaços com recursos ambientais, com características naturais relevantes com objetivo de conservação e proteção desses territórios.

Os participantes foram apresentados ao Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação ( Foto: Assessoria Sema)
Os participantes foram apresentados ao Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação (Foto: Assessoria Sema)

Com o objetivo de otimizar os trabalhos realizados no estado nas UCs foi realizado durante a última semana pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) com apoio da Cooperação Alemã/GIZ, um treinamento com organizações que trabalham diretamente nessas áreas protegidas no estado. O Acre atualmente conta com mais de 20 UCs, sendo que oito delas são estaduais, onze são federais e três municipais.

No treinamento, foi apresentado aos participantes o Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação (Sisuc) que é uma ferramenta que auxilia na gestão de unidades de conservação com foco socioambiental voltado aos Conselhos Gestores, em todo o Brasil.

Segundo Henrique Santiago, um dos coordenadores do curso, um dos principais diferenciais da ferramenta é o seu uso livre. “O Sisuc foi criado como uma ferramenta livre, em parceria com várias instituições, para que não houvesse um domínio do material e que não dependa de especialistas para sua utilização”, declarou.

A Sema faz a gestão de quatro unidades de conservação no estado, destacando entre elas o parque estadual Chandless. Para a coordenadora do Departamento de Áreas Protegidas e Biodiversidade, Cristina Lacerda, “o Sisuc é uma ferramenta que trabalha mais especificamente com os conselhos gestores, tornando assim o acompanhamento das áreas mais eficaz e participativo”.

Para Rosenil Dias, representante do ICMBio, esse sistema de indicadores vai ajudar muito os gestores. “Vai ser possível melhorar a qualidade da gestão, visualizando de maneira mais eficiente como está o trabalho da unidade, além da troca de experiências entre as instituições”, concluiu.

 

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