Como parte de um plano de trabalho detalhado para avançar na aplicação de geotecnologias no monitoramento da recuperação florestal no estado do Acre, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) assinaram um acordo de cooperação técnica (ACT) durante o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, que ocorreu na capital acreana, no dia 10.
O acordo, assinado pela secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, e pelo chefe-geral da Embrapa, Bruno Pena, prevê uma série de ações que visam a formulação de políticas públicas para a atualização contínua do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Acre.
A secretária afirmou que o acordo potencializa uma variedade de novas tecnologias que estão contempladas nesse novo acordo de cooperação. “Esse ACT vem de uma parceria que já temos com a Embrapa, que visa o fortalecimento das políticas públicas ambientais com um órgão tão importante ligado ao meio ambiente”, afirmou a secretária Julie Messias.
A gestora disse, ainda, que a parceria reforça estudos para a geração e gestão do conhecimento em geoprocessamento, monitoramento ambiental e em unidades de conservação estaduais e fomento florestal. “O acordo prevê a capacitação de técnicos e a transferência de tecnologias, incluindo o uso de drones e de produtos para monitoramento de gestão florestal. Também irá fortalecer as ações de comunicação e educação ambiental”, acrescentou.
O chefe-geral da Embrapa, Bruno Pena, ressaltou que esse ACT é importante, pois formaliza todas as ações que já são desenvolvidas em parceria com a Sema.
“Somos parceiros de longa data da Sema, no Zoneamento Ecológico-Econômico. Foi uma construção conjunta. Em todas as fases dele a Embrapa atuou fortemente. Agora, ampliamos as ações. Além do zoneamento ecológico, para as próximas etapas colocamos também o zoneamento de algumas culturas agrícolas como soja, o milho”, afirmou.
Bruno Pena também destacou que a Embrapa vai apoiar a Sema na capacitação de técnicos e na aquisição de equipamentos para um monitoramento de maior precisão. “Isso vai ajudar na fiscalização, no acompanhamento de áreas de regeneração. A nossa ideia é fazer com que essas novas tecnologias que serão usadas, principalmente na área florestal, possam se tornar políticas públicas por meio da Sema”, complementou.
O plano de trabalho que integra o ACT é composto por seis metas, contendo resultados esperados, atividades relacionadas, indicadores de alcance, produtos e períodos de execução que fazem parte de três eixos temáticos: ações de pesquisa e de desenvolvimento; ações de transferência de tecnologias; e ações de comunicação.