Segurança trata de melhorias de informações prestadas à base nacional de dados

Em 2017 o Acre modernizou o gerenciamento das informações policiais e aderiu ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Para tratar de melhorias na forma como os dados são inseridos no sistema, o gestor da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) Vanderlei Scherer Thomas se reuniu nesta segunda-feira, 21, com parte da equipe de planejamento da instituição e representantes da Polícia Civil.

De acordo com o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o Acre é o estado que mais alimentou o banco de dados do Sinesp (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

O Sinesp é uma ferramenta integrada à base nacional de dados relacionados à segurança pública, disponível gratuitamente aos estados. Com a recente aprovação da proposta de criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que deve ser sancionada pela Presidência da República em breve, passará a ser obrigatória a adesão em todas as unidades da Federação. O objetivo é nivelar e tornar uniforme a prestação dos dados referentes aos procedimentos nas áreas criminais.

Das unidades que já aderiram, o Acre tem sido o estado que mais atualizou informações dentro da plataforma, segundo informações repassadas pelo próprio Ministério Extraordinário da Segurança Pública à imprensa nacional no mês de abril. Assim, continua sendo assegurado do direito a repasses de verbas federais destinadas à segurança para este ano, visto que o Ministério já antecipou a informação da suspensão de recursos aos estados que não fizerem a atualização dos balanços referentes a 2016 e 2017.

De acordo com Vanderlei, o desafio agora é garantir que todos os procedimentos que já estão sendo realizados nas delegacias da capital também sejam feitos nas demais espalhadas pelos municípios, tendo em vista que ainda há a necessidade de internet nesses locais. “O Sinesp tem várias plataformas, entre elas, aquelas que informam informações de polícia judiciária, de despachos feitos pela Polícia Militar e de boletins registrados nas delegacias. Fazer com que a inserção desses dados seja algo padrão em todo o estado é o nosso grande objetivo e vamos buscar isso”, explica.

Outro aspecto tratado pela reunião será o projeto piloto com a Delegacia de Polícia Civil da 4ª regional de Rio Branco, que além de fazer o boletim eletrônico, fará a inserção dos termos circunstanciados e inquéritos de forma online. “Posteriormente, esse banco de dados online nos servirá para fazermos análises criminais”, informa o secretário.

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