Em reunião na sede da Área de Proteção Ambiental Raimundo Irineu Serra (Aparis), em Rio Branco, na quarta, 2, durante encontro mensal do conselho deliberativo da entidade, foi debatido o modelo de policiamento comunitário adotado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Acre (Sesp).
A comunidade pediu que rondas da Polícia Militar fossem agendadas de acordo com o calendário religioso do bairro, berço da doutrina do Daime em Rio Branco.
O coordenador estadual de Policiamento Comunitário, capitão Manoel Jorge, destacou o artigo 144 da Constituição Federal: “Segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, para conclamar os presentes à difusão da cultura de paz”.
Manoel Jorge lembrou também que a Segurança está oferecendo cursos para formação de novos multiplicadores de Polícia Comunitária no Estado e assegurou vaga para três membros na etapa de janeiro de 2016.
De acordo com o coordenador, o treinamento oferta disciplinas como polícia comparada e troca de experiências de polícia comunitária, gestão pela qualidade na segurança pública, gestão de projeto, mediação e demais meios de resolução pacífica de conflitos.
“Tudo passa por estruturação dos conselhos comunitários de segurança [Consegs], teoria e prática de ensino, polícia comunitária e sociedade, mobilização social, direitos humanos, relações interpessoais, conflitos e as formas de intervenção”, destacou.