Segurança e Exército apresentam resultados das vistorias em presídios da capital

Gestores apresentaram para a imprensa na tarde desta quarta, 31, o resultado das inspeções (Foto: Pedro Paulo)

Exército Brasileiro e Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) realizaram uma grande operação denominada “Conde” que fez uma varredura nas unidades prisionais Francisco D’Oliveira Conde e Antônio Amaro, em Rio Branco. A ação, que durou três dias, contou com efetivo de mais de 300 militares do e 200 homens das polícias Civil, Militar e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Na ação foram empregadas 57 viaturas, 17 detectores de minas, quatro detectores de equipamentos eletrônicos e sete cães farejadores.

“Atendemos à solicitação do governador do Acre e realizamos a missão de encontrar produtos ilícitos e proibidos no sistema carcerário de Rio Branco, agradecemos ao apoio do governo do Estado e aos homens que fazem a segurança pública do Acre, pois estaremos sempre à disposição para realizar os trabalhos que o Exército Brasileiro tem como função”, declarou o comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o general José Eduardo Leal.

Nesses três dias de vistoria foram encontrados, uma arma de fogo, 44 cartuchos 9 milímetros, 146 tabletes de entorpecentes, 517 objetos cortantes e mais 347 objetos perfurantes. Além disso, 41 aparelhos de celular, 51 chips também foram apreendidos.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, o Estado avalia a possibilidade para que o mesmo seja feito nos presídios do interior.

“Essa ação foi muito positiva, pois conseguimos encontrar uma arma de fogo que estava escondida dentro do concreto, somente com detectores de mina que conseguimos localizar essa arma. Esse é um esforço que é feito em prol da segurança da população acreana, já realizamos remanejamento de presos para presídios federais e estamos contratando pessoas para reforçar o efetivo”, explicou Farias.

Segundo o diretor-presidente do Iapen, Martin Hessel, durante a ação três pessoas foram conduzidas à Delegacia de Flagrantes para responderem por tráfico de drogas dentro da unidade prisional.

“Ao longo dos últimos dois anos realizamos diversas ações preventivas, inclusive coma a participação de outras forças de segurança, pois o intuito é manter essa pegada com revistas periódicas e cada vez mais não dar espaço aos criminosos que atuam no cárcere, mas sem deixar de realizar o que é o principal objetivo do órgão: reintegrar esses reeducandos ao seio da sociedade”, completou Hessel.

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