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Segurança e Conselho da Pessoa Idosa buscam junto ao MP cumprimento de direitos

Na tarde desta quarta-feira, 11, o Conselho Estadual da Pessoa Idosa (Cedi/AC), composto por várias secretarias do governo, Ufac e movimentos integrantes da sociedade civil, se reuniu com o promotor de justiça da Promotoria Especializada da Pessoa Idosa e Com Deficiência, Dr. Antônio Alceste, para garantir o cumprimento das legislações de proteção à pessoa idosa e a apuração de violações desses direitos.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), integra o Conselho através do Chefe de Departamento de Ação Comunitária e Comunicação Social, Abrahão Púpio.

Conselheiros do Cedic/AC buscam parceria com o MP para cumprimento de direitos e proteção aos idosos Foto: Sejusp

“Na seara da segurança pública foram sugeridas pela Comissão presente, formas de atuação coordenada entre a Promotoria, o Núcleo de Atendimento Terapêutico (Natera), o Núcleo da Pessoa Idosa na 3ª Regional da Polícia Civil, Cedi/AC e outras instituições, para prevenir e apurar violência física e moral em face da pessoa idosa, completou Abrahão Púpio.

Para a docente adjunta da Ufac e coordenadora da Comissão de Legislação e Normas do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, Polyana Bezerra, um dos maiores pontos críticos é a ausência de Instituição de Longa Permanência para Idosos (Ilpi) pública, estruturada adequadamente e com recursos humanos capacitados para atender a demanda emergente de idoso em situação de rua e/ou em vulnerabilidade social na nossa região.

“Como pesquisadora na área de saúde da pessoa idosa, tenho constatado forte associação das piores condições de saúde, o processo de fragilização com as questões socioeconômicas dos idosos de Rio Branco. Mas saímos esperançosos desse encontro, uma vez que foi firmado compromisso do MP para mediar agenda junto ao governo, prefeitura, secretarias e o setor privado para viabilizar a implementação de uma  Instituição de Longa Permanência para Idosos público-privada, como um passo importante na resolução dessa problemática”, avalia Polyana Bezerra.