Nas primeiras horas desta sexta-feira, 15, a Polícia Penal Federal e a Polícia Penal Estadual com suas forças especializadas, Grupo Penitenciário de Operações Especiais (GPOE), Grupo de Ações com Cães (GAC) e Serviço de Operações e Escoltas (SOE), se reuniram no complexo Penitenciário de Rio Branco, para cumprimento da 2ª fase da Operação Mute, realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) em todo o Brasil. Ao todo, 30 policiais participaram da ação no Acre.
A 2ª fase da operação, que acontece de forma simultânea em vários estados, teve início na segunda-feira, 11 e tem como objetivo impedir a comunicação do crime organizado. Segundo o policial penal federal Pedro Lucas Duarte, enviado pela Senappen ao Acre, o foco da ação é a retirada de celulares de dentro dos presídios para impedir que as lideranças criminosas se articulem e ordenem que crimes sejam cometidos.
“Sabemos que, como as lideranças estão presas, elas tentam se articular com quem está lá fora para o cometimento de crimes como homicídios e extorsões. Por isso, não podemos permitir que essa comunicação aconteça”, afirmou o policial.
A revista ocorreu, simultaneamente, nas celas dos pavilhões B e E, de onde foram retirados celulares, estoques, drogas, tabaco e um aparelho eletrônico.
Avilmar Cavalcante, chefe do Departamento de Segurança e Execução Penal do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), disse que o trabalho foi feito de forma detalhada e considera o resultado um sucesso. “A revista nas celas foi feita de forma minuciosa, com uma verificação de estrutura mais detalhada. Sendo assim, a gente consegue se antecipar a qualquer plano de ação por parte dos presos, como uma eventual fuga em massa, entre outras situações”, explicou.