Mais uma parceria de sucesso se iniciou neste fim de semana. Fruto do trabalho iniciado em 2011, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esporte (SEE) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizou nos dias 18 e 19 a Aula Inaugural das turmas dos curso de graduação em Administração Pública na modalidade a distância em Brasileia, Acrelândia e Tarauacá.
Os cursos estão sendo oferecidos dentro do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e são voltados para atender as demandas do serviço público, visando qualificar a mão de obra local. A ação faz parte de uma iniciativa do governo e irá beneficiar 150 acreanos distribuídos nos três municípios polos.
Segundo o coordenador do curso de Administração Pública na Modalidade a Distância da Ufam, Daniel Reis de Melo, a abertura das turmas no Acre é um marco na história da universidade em suas ações em Educação a Distância (EaD). “Este ano, a universidade inicia sua atuação em outros Estados amazônicos, como Roraima e Acre, reforçando o compromisso de formação de recursos humanos de excelência no Norte do país”, reforçou.
De acordo com a aluna Olinda Morais, de Brasileia, os cursos oferecidos resultam em inovações no ato de ensinar e aprender. Novas estratégias de ensino, apoiadas nas tecnologias, estão sendo pensadas e propostas para a educação, fazendo com que a EaD se consolide ainda mais e avance em termos de validade social, popriciando a muitos que não dispõem de condições financeiras a oportunidade de concluir um curso superior.
Já o secretário de Estado de Educação e Esporte, Daniel Zen, completa dizendo que o ensino a distância tem papel fundamental para a democratização dos saberes. “Até o fim do ano estaremos disponibilizando 2.380 vagas, fruto de uma parceria com várias instituições de ensino superior com cursos de graduação e pós-graduação. A Educação a Distância está em um nível de aproveitamento equivalente ao das aulas presenciais”.
Para o senador Aníbal Diniz, que esteve presente na Aula Inaugural em Acrelândia, no sábado, 19, a modalidade de educação a distância permite um maior respeito aos ritmos pessoais, às diferenças sociais e culturais, às trajetórias e às histórias de vida individuais, contribuindo no processo de construção da autonomia intelectual e política e no resgate da autoestima pessoal e profissional.
Angélica Vicentina Veigant, graduada em Serviço Social e agora aluna do curso de Administração Pública em Acrelândia, afirma: “Estudar a distância exige perseverança, autonomia, capacidade de organizar o próprio tempo, habilidade de leitura, escrita e interpretação e, cada vez mais frequente, domínio de tecnologia”.