Seds faz levantamento socioeconômico de famílias no bairro Caladinho

Informações levantadas junto às famílias vão permitir identificar moradores com direito a receber títulos definitivos (Assessoria Seds)
Informações levantadas junto às famílias vão permitir identificar moradores com direito a receber títulos definitivos (Assessoria Seds)

Informações levantadas junto às famílias vão permitir identificar moradores com direito a receber títulos definitivos (Assessoria Seds)

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Seds) vem realizando uma importante ação de governo na região do bairro Caladinho, periferia de Rio Branco. Uma equipe composta por dez assistentes sociais trabalha há três semanas no cadastro e levantamento de 550 famílias para traçar um perfil socioeconômico.

O objetivo é descobrir a quantidade de pessoas e o período que elas moram na casa, renda familiar, se participam de programas sociais mantidos pelo governo e se possuem pessoas portadoras de deficiência na família. As informações irão compor um banco de dados que será utilizado como referência para a entrega do título definitivo aos primeiros moradores do bairro e na aplicação de políticas públicas.

De acordo com a chefe do departamento de Proteção Social Básica da Seds, Cláudia de Paoli, as dificuldades de acesso às informações dos moradores são os maiores desafios a serem vencidos pelas assistentes sociais. “É comum chegarmos a um domicílio e ele estar fechado. Se não localizarmos o morador, ele pode perder o benefício e corre o risco de ficar sem o documento da casa”, disse.

A meta do governo do Estado é fazer a entrega dos títulos definitivos já no próximo mês. Para isso, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) desenvolve uma ação fundamental nesse processo. O órgão é responsável pela medição dos terrenos e a regularização fundiária.

Segundo o chefe da Divisão de Conflitos do Iteracre, Adécio Castro, essa ação se justifica porque, assim como a maioria dos bairros de Rio Branco, o Caladinho é fruto de invasão. “É durante esse levantamento que identificamos, por exemplo, se as pessoas que vivem no bairro são grileiros em busca de terra ou pessoas carentes que querem uma condição melhor de vida”, explicou.

Para o eletricista Agnaldo Pereira Brito, que mora no bairro desde a fundação, a ação de governo reflete o esforço do poder público para legalizar a situação dos moradores do Caladinho. “Os benefícios serão inúmeros – desde a possibilidade de conseguir linhas de crédito para construção e reforma das nossas casas até a melhoria das ruas e esgoto”, avaliou.

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