Os detalhes sobre a Central de Abastecimento foram apresentados pelo prefeito Raimundo Angelim
O prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, apresentou a proposta de gestão técnica e operacional da Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa) para a cúpula da Segurança Pública do Estado. O encontro que reuniu a equipe da prefeitura que está à frente do desenvolvimento do projeto, a secretária de Segurança, Márcia Regina, e os comandos das Polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros, tem como objetivo o estabelecimento de parceria e trabalho integrado na área de segurança da Central de Abastecimento.
“Convidamos os responsáveis pela segurança pública em Rio Branco para fazermos uma apresentação minuciosa do projeto Ceasa. Teremos neste espaço grande circulação de dinheiro e precisamos da parceria das polícias”, completou Angelim.
A Central de Abastecimento começa a operar em caráter experimental a partir da próxima segunda-feira, 1° de março. Serão 30 boxes e 130 espaços para produtores (chamados de pedra), a expectativa da prefeitura é de que 39 empresas sejam instaladas no espaço, e também seis cooperativas. O investimento de R$ 8 milhões em 11 hectares irá garantir o envolvimento de mil produtores rurais, além de empregar diretamente 150 pessoas.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Jorge Fadel, as atividades de atacado realizadas no entorno do Mercado Elias Mansour serão encerradas a partir do dia 28 de fevereiro. Neste primeiro momento a prefeitura disponibilizar caminhões para o transporte dos produtos dos pequenos produtores para a Central de Abastecimento.
A secretária de Segurança Márcia Regina destacou a importância da apresentação do sistema operacional da Ceasa para a definição das ações inerentes à segurança pública. Foram apresentados aspectos importantes para a composição do planejamento estratégico de atuação das polícias, como o horário de funcionamento e dados sobre a movimentação financeira. “A Central vai contar com uma segurança própria, mas é importante que a segurança pública estabeleça um sistema de prevenção”. A secretária afirmou ainda que já existe uma atuação específica para a região, mas que a nova dinâmica provoca novos planejamentos”.